Israel proíbe entrada de estrangeiros devido à nova variante de COVID-19

Jerusalém, 28 nov (Xinhua) - O governo israelense decidiu no domingo proibir a entrada de estrangeiros no país na tentativa de impedir a disseminação de uma nova variante de COVID-19.

O anúncio foi feito após uma reunião de gabinete tarde da noite onde o gabinete discutiu o restabelecimento das restrições contra a pandemia.

A decisão de fechar o país para estrangeiros vai durar 14 dias. Além disso, a tecnologia de rastreamento de telefone será usada novamente para rastrear pessoas que são obrigadas a entrar em quarentena.

Até o momento, Israel confirmou um caso da variante Omicron que foi detectado pela primeira vez na África do Sul.

Além disso, uma lista de 50 países africanos foi rotulada como "vermelha", proibindo os israelenses de viajarem até eles. Os israelenses que chegam do continente são obrigados a ficar em quarentena.

Todos os cidadãos israelenses que chegaram da África nos últimos dias provavelmente serão testados nos próximos dias como medida de precaução.

Os militares israelenses anunciaram no sábado que distribuirão centenas de testes caseiros de COVID-19 para civis que retornaram desses países. Os hotéis em quarentena que estavam fechados até recentemente, serão reabertos.

"Estamos atualmente em um período de incerteza", disse o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, no início da reunião de gabinete.

Bennett disse que seu objetivo é manter "um Israel aberto com uma economia funcional e um sistema educacional aberto".

Acredita-se que a nova cepa seja mais contagiosa do que as anteriores. Ainda não está claro a eficácia das vacinas contra o Omicron.

Esta semana, Israel começou a vacinar crianças a partir dos cinco anos. A resposta do público até agora tem sido fraca.

Mais de 8.100 israelenses morreram do vírus desde março de 2020. Atualmente, há mais de 7.000 casos ativos, com 120 pessoas gravemente doentes no hospital.