(Multimídia) EUA são acusados de "coagirem politicamente" empresas multinacionais
Uma máquina de colheita de algodão é vista em um campo de algodão na vila de Gezkum do distrito de Xayar, sub-região de Aksu, Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China, em 25 de outubro de 2021. (Xinhua/Ma Kai)
Beijing, 7 jan (Xinhua) -- Usar questões relacionadas a Xinjiang como desculpa para forçar empresas multinacionais a escolherem um lado entre a China e os Estados Unidos é completamente uma coerção política, acusou nesta quinta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin.
Foi noticiado que Tadashi Yanai, fundador da gigante japonesa de varejo de roupas Uniqlo, disse que sua empresa se recusou a comentar se usa algodão proveniente da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, na China, pois ele queria ser neutro entre a China e os Estados Unidos. O empresário revelou que a abordagem dos EUA era forçar as empresas a mostrarem sua fidelidade, e a Uniqlo não jogará esse jogo.
Em resposta, o porta-voz Wang Wenbin expôs em uma coletiva de imprensa que os Estados Unidos haviam repetidamente criado rumores e problemas sobre questões relacionadas a Xinjiang. Em essência, estão tentando conter o desenvolvimento da China e minar a prosperidade e a estabilidade em Xinjiang.
Forçar as empresas multinacionais a tomarem partido e mostrarem fidelidade aos Estados Unidos é uma coerção política flagrante contra as regras de mercado e a ética empresarial, alertou Wang. "Isso não só prejudicará os interesses e a credibilidade nacional dos EUA, mas também a estabilidade das cadeias de suprimentos e interromperá a ordem comercial internacional."
"O algodão de Xinjiang é branco puro e de alta qualidade e as pessoas na região são trabalhadoras e competentes. Acreditamos que cada vez mais empresas podem distinguir o certo do errado, livrar-se da perturbação política e tomar decisões comerciais de forma independente", acrescentou.
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