China condena uso pelos EUA de pretextos para sancionar e reprimir empresas chinesas

2022-01-22 15:21:44丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 22 jan (Xinhua) -- A China condena firmemente o uso pelos Estados Unidos de todo tipo de pretexto para sancionar e reprimir empresas chinesas, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em uma entrevista coletiva na sexta-feira.

O porta-voz Zhao Lijian fez os comentários em resposta a reportagens de que o Registro Federal dos EUA emitiu um aviso anunciando sanções contra a China Aerospace Science and Technology Corporation (CASC) First Academy, a China Aerospace Science and Industry Corporation (CASIC) Fourth Academy e a Poly Technologies Incorporated (PTI) por se engajar em atividades de proliferação de tecnologia de mísseis.

O aviso foi divulgado no site do órgão do governo dos EUA, com data de publicação de 21 de janeiro, horário local.

Zhao disse que, por razões políticas, os Estados Unidos usam todo tipo de pretexto para sancionar e reprimir as empresas chinesas. "Esta é uma prática típica de bullying", disse o porta-voz. "A China lamenta e rejeita."

Ele disse que o governo chinês se opõe consistentemente à proliferação de armas de destruição em massa (WMDs) e seus meios de entrega.

A China exerce controles rígidos sobre a exportação de mísseis e itens relacionados, bem como tecnologias, de acordo com as políticas, leis e regulamentos domésticos sobre não proliferação, disse ele, acrescentando que a cooperação normal da China com os países relevantes não viola nenhuma lei internacional nem envolve a proliferação de armas de destruição em massa.

Nos últimos anos, os Estados Unidos vêm aplicando flagrantemente padrões duplos sobre a não proliferação, assinalou o porta-voz.

"Além de ser conivente e apoiar o desenvolvimento de mísseis e tecnologias relacionadas de seus aliados, os EUA também planejam vender para a Austrália o míssil de cruzeiro Tomahawk, que tem um alcance de voo de até 2.500 quilômetros e é capaz de transportar ogivas nucleares", disse Zhao.

Ele enfatizou que os Estados Unidos devem refletir seriamente sobre seu histórico de não proliferação e política de comércio de armas, observando que o país norte-americano não está em posição de fazer comentários devassos sobre a cooperação normal de comércio de armas de outros países.

"Pedimos aos Estados Unidos que corrijam seus erros, retirem a decisão de impor sanções e parem de reprimir as empresas chinesas ou difamar a China. O lado chinês guarda o direito de adotar novas medidas", disse Zhao. Fim

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