Chefe do recém-formado conselho presidencial do Iêmen promete acabar com guerra

Iemenitas passam pelo local dos ataques aéreos em Sanaã, Iêmen, no dia 26 de março de 2022. (Foto por Mohammed Mohammed/Xinhua)

Áden, Iêmen, 8 abr (Xinhua) -- Rashad Al-Alimi, chefe do recém-formado Conselho de Liderança Presidencial do Iêmen, prometeu na sexta-feira trabalhar para acabar com o conflito devastador do país e alcançar a paz permanente.

Na quinta-feira, o presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Hadi, emitiu um decreto republicano delegando todos seus poderes executivos ao Conselho de Liderança Presidencial de oito membros e liberando seu vice-presidente, Ali Mohsin Al-Ahmar, de suas funções.

"Este é um conselho de paz, não de guerra, mas também é um conselho de defesa, poder e unidade, e sua missão é proteger a soberania da nação e dos cidadãos", disse Al-Alimi em seu primeiro discurso televisionado da Arábia Saudita.

Após sete anos de conflito interno devastador, Al-Alimi prometeu trabalhar junto com outros sete membros do Conselho de Liderança Presidencial para acabar com a guerra e estabelecer um processo de paz abrangente e urgente.

Ele também prometeu priorizar os interesses nacionais do país e trabalhar incansavelmente para enfrentar todos os desafios políticos, econômicos, sociais e de segurança.

Iemenitas compram comida antes do Ramadã em um mercado em Sanaã, capital do Iêmen, no dia 31 de março de 2022. (Foto por Mohammed Mohammed/Xinhua)

"Trabalharemos sem exceção ou discriminação para atender às demandas dos iemenitas", disse ele, pedindo ao povo do Iêmen que apoie as instituições estatais.

Al-Alimi é um conhecido funcionário iemenita que trabalha como conselheiro de Hadi desde 2014 e ocupou vários cargos no governo, incluindo o de ministro do Interior.

Os outros sete membros do conselho incluem Aidarous Zubaidi, chefe do Conselho de Transição Sul pró-secessão, e Tariq Saleh, sobrinho do ex-presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh.

Hadi foi eleito para liderar o turbulento país árabe em 25 de fevereiro de 2012, após a entrega do poder pelo ex-presidente Saleh, de acordo com a Iniciativa do Golfo no Iêmen.