(Multimídia) China orienta políticas monetárias ágeis para animar economia

2022-05-09 12:15:14丨portuguese.xinhuanet.com

Foto de arquivo mostra uma pessoa contando notas de Renminbi (RMB) em um banco em Linyi, Província de Shandong, leste da China. (Xinhua/Zhang Chunlei)

Beijing, 9 mai (Xinhua) -- A China está fazendo uso ágil de munição da política monetária para impulsionar a economia em meio a crescentes incertezas, avaliou o vice-presidente do Banco Popular da China (BPC, banco central), Chen Yulu, acrescentando que o país é capaz de lidar com o impacto de ações de aperto de outras grandes economias.

Considerando as situações doméstica e internacional como complexas e sombrias, Chen disse que a implementação de uma política monetária prudente foi intensificada para estabilizar os fundamentos econômicos.

Para aliviar a pressão descendente sobre a economia real, a China anunciou o corte da taxa de depósitos compulsórios (RRR, sigla em inglês) em 0,5 e 0,25 ponto percentual em dezembro de 2021 e em abril deste ano, respectivamente.

O corte da RRR adicionou fontes de capital estáveis e de longo prazo para as instituições financeiras do país, contribuindo para manter uma liquidez razoável e suficiente, segundo Chen.

Desde o início deste ano, a China cortou as taxas de juros de seus empréstimos de médio prazo e baixou a taxa preferencial de empréstimos, estimulando a demanda de financiamento das entidades do mercado.

Apoiado pelas ferramentas de política de ajuste do agregado monetário, o mercado financeiro do país tem apresentado desempenho positivo.

Em março, os novos empréstimos denominados em yuan da China aumentaram 395,1 bilhões de yuans (US$ 59,56 bilhões) em termos anuais, para 3,13 trilhões de yuans, acima da previsão do mercado de 2,8 trilhões de yuans.

O M2, uma medida ampla de oferta monetária que cobre dinheiro em circulação e todos os depósitos, aumentou 9,7% anualmente, para 249,77 trilhões de yuans, no fim de março.

O país também deu pleno uso à função de "irrigação por gotejamento" das ferramentas estruturais de política monetária, como parte dos esforços para enfrentar os ventos contrários da persistente pandemia de COVID-19.

Para canalizar fundos para onde o dinheiro é mais necessário, a China encorajou os bancos locais a emitirem empréstimos mais inclusivos para pequenas e micro empresas através de meios baseados no mercado, além de fazer arranjos de reempréstimo para inovação tecnológica, serviços de atendimento a idosos e uso limpo de carvão.

"A combinação de ferramentas de política agregada e estrutural pode orientar as instituições financeiras a fornecerem apoio preciso à economia real, garantindo o crescimento estável da oferta geral de dinheiro, cimentando a confiança do mercado", destacou Zhou Maohua, analista do China Everbright Bank.

Chen observou que o BPC lançará um mecanismo de reempréstimo com uma cota de 100 bilhões de yuans para os setores de transporte e armazenamento, apoiará os bancos para aumentar a capacidade de oferta de crédito e fortalecerá as instituições financeiras para reduzir as taxas de serviço na próxima etapa.

Independentemente das ferramentas utilizadas, o país garantiu ao mercado que ajustará a força e o ritmo de sua política monetária com base nas situações domésticas.

É improvável que a volatilidade global causada por mudanças nas políticas das economias desenvolvidas agite o mercado da China, já que o país tem um ritmo de recuperação constante, pressões inflacionárias controláveis e estruturas econômicas otimizadas, acrescentou Chen.

A economia do país teve um início estável em 2022, com seu PIB crescendo 4,8% em termos anuais nos primeiros três meses, para 27,02 trilhões de yuans, acelerando de um aumento de 4% no quarto trimestre do ano passado.

O mercado financeiro da China continua atraente para investidores estrangeiros no longo prazo porque o retorno do investimento no país é relativamente alto e políticas monetárias normais consistentes oferecem aos investidores um canal importante para diversificar a alocação de ativos, disse Chen.

A crescente abertura financeira do país nos últimos anos também criou um ambiente melhor para a entrada de capital do exterior, acrescentou.

Seguindo adiante, a política monetária da China precisa ser mais voltada para o futuro, além de manter a continuidade e a estabilidade, e precisa aumentar a sinergia com outras políticas macroeconômicas para promover o desenvolvimento saudável e sustentável, disse Lou Feipeng, pesquisador do Banco de Poupança Postal da China.

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