(Multimídia) Recusa da China pela participação de Taiwan na AMS ganha apoio

2022-05-22 16:27:29丨portuguese.xinhuanet.com


Foto tirada em 21 de julho de 2019 na Montanha Xiangshan mostra o arranha-céu Taipei 101 em Taipei, Taiwan, sudeste da China. (Xinhua/Zhu Xiang)

Beijing, 22 mai (Xinhua) -- A decisão da China de não concordar com a participação da região de Taiwan na Assembleia Mundial da Saúde (AMS) deste ano recebeu amplo apoio e compreensão da comunidade internacional, afirmou neste sábado Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Ele fez as observações ao responder sobre o apoio internacional à decisão da China.

A 75ª AMS acontecerá de 22 a 28 de maio. Taiwan não foi convidada.

Só há uma China no mundo. O governo da República Popular da China é o único governo legítimo representando toda a China, disse Wang, acrescentando que Taiwan é uma parte inalienável do território chinês.

A participação da região de Taiwan nas atividades de organizações internacionais, incluindo na Organização Mundial da Saúde (OMS), deve ser tratada sob o princípio de Uma Só China. Este princípio fundamental está confirmado na Resolução 2758 da Assembleia Geral da ONU e na Resolução 25.1 da AMS, ressaltou o porta-voz.

Ele ressaltou que, durante oito anos consecutivos, de 2009 a 2016, a China fez arranjos especiais para a participação da região de Taiwan na AMS com base na adesão ao princípio de Uma Só China em ambos os lados do Estreito de Taiwan.

Mas desde que o Partido Progressista Democrata (PPD) chegou ao poder, colocou sua agenda política acima do bem-estar do povo na região de Taiwan, aderindo obstinadamente à posição separatista da "independência de Taiwan" e recusando-se a admitir o Consenso de 1992 que incorpora o princípio de Uma Só China. Como resultado, a base política para a região de Taiwan participar da AMS deixou de existir, disse Wang.

"O governo central chinês atribui grande importância à saúde e ao bem-estar de nossos compatriotas na região de Taiwan e tomou as medidas adequadas para a participação de Taiwan nos assuntos globais de saúde, sob a pré-condição de seguir o princípio de Uma Só China", disse.

O governo central deu à região de Taiwan cerca de 400 atualizações sobre a situação pandêmica desde o início da COVID-19 e aprovou 47 visitas de especialistas em saúde pública da região de Taiwan a 44 atividades técnicas da OMS no último ano. A região de Taiwan recebeu várias notificações de informações sobre COVID-19 do secretariado da OMS.

"A alegação de uma 'lacuna' nos esforços antipandêmicos globais é, portanto, infundada", disse Wang, acrescentando que as autoridades do PPD, ignorando a aspiração comum da comunidade internacional de se concentrar na cooperação antipandêmica e na vida e segurança das pessoas na região de Taiwan, estão buscando manobras políticas sob o pretexto da pandemia em violação da Resolução 2758 da Assembleia Geral da ONU e da Resolução 25.1 da AMS.

"Eles estão empenhados em iniciar propostas relacionadas à região de Taiwan ao custo de interromper o processo da AMS e a cooperação internacional, com o real motivo de criar 'duas Chinas' ou 'uma China, uma Taiwan'", observou o porta-voz.

Para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial e defender a solenidade e a autoridade das resoluções relevantes da Assembleia Geral da ONU e da AMS, a China não pode concordar com a participação da região de Taiwan na AMS deste ano. Essa decisão da China recebeu amplo apoio e compreensão da comunidade internacional, disse Wang.

Ele afirmou que, até agora, cerca de 90 países enviaram cartas à OMS para expressar seu compromisso com o princípio de Uma Só China e a oposição à participação de Taiwan na AMS. "Isso mostra mais uma vez que o princípio de Uma Só China é a aspiração comum e a tendência predominante, e o fato de que a esmagadora maioria dos países detém uma posição justa e correta sobre a questão relevante."

"As pessoas ao redor do mundo estão sempre de olhos bem abertos. Qualquer tentativa de jogar a 'carta de Taiwan' para conter a China será firmemente rejeitada pela esmagadora maioria dos membros da comunidade internacional e está fadada ao fracasso", disse o porta-voz.

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