Proibição dos EUA a produtos de Xinjiang é exemplo típico de coerção econômica, diz porta-voz

2022-06-22 09:16:29丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 22 jun (Xinhua) -- A proibição dos EUA a todas as importações da Região Autônoma Uigur de Xinjiang é um exemplo típico de coerção econômica, declarou nesta terça-feira o Ministério do Comércio da China.

A medida prejudicará seriamente os interesses dos consumidores e empresas da China e dos EUA, e não será bom para a estabilização das cadeias industriais e de suprimentos globais, o alívio da inflação global ou a promoção da recuperação econômica global, avaliou o porta-voz da pasta.

A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA impôs na terça-feira uma proibição às importações de todos os produtos relacionados a Xinjiang, com base na chamada "Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur".

Em firme oposição à proibição, o porta-voz disse que os Estados Unidos estão praticando unilateralismo, protecionismo e intimidação em nome dos "direitos humanos", o que prejudica gravemente os princípios de mercado e viola as regras da Organização Mundial do Comércio.

Enfatizando que o trabalho forçado é explicitamente proibido pela lei chinesa, o porta-voz assinalou que todos os grupos étnicos em Xinjiang desfrutam de total liberdade e igualdade de oportunidades no emprego, e seus direitos e interesses são efetivamente garantidos.

De 2014 a 2021, a renda disponível dos residentes urbanos na região aumentou de 23.000 yuans (US$ 3.440) para 37.600 yuans, e a dos residentes rurais aumentou de aproximadamente 8.700 yuans para 15.600 yuans. Até o final de 2020, mais de 3,06 milhões de pessoas em Xinjiang tinham saído da pobreza. E para a semeadura de algodão, uma das principais indústrias da região, a taxa de mecanização abrangente na maioria das áreas da região ultrapassa 98%.

A promoção do chamado trabalho forçado é fundamentalmente falsa, e a proibição norte-americana privará as pessoas em Xinjiang de seus direitos de trabalhar e se desenvolver, resultando em desemprego forçado e até mesmo no retorno à pobreza, observou o porta-voz.

A intenção verdadeira dos EUA é desacreditar a imagem da China, interferir em seus assuntos internos, conter seu desenvolvimento e minar a prosperidade e a estabilidade de Xinjiang, continuou.

O porta-voz disse que os EUA devem cessar imediatamente sua manipulação política e retirar todas as sanções e medidas de repressão relacionadas a Xinjiang.

A China tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar sua soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento, bem como os direitos e interesses legais de todos os grupos étnicos em Xinjiang, acrescentou.

Dada a alta inflação e o baixo crescimento da economia mundial, os EUA devem fazer mais para contribuir para a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos e a recuperação econômica, além de criar condições sob as quais a cooperação econômica e comercial possa ser aprofundada, ressaltou o porta-voz. Fim

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