Beijing, 26 abr (Xinhua) -- Os Estados Unidos são o maior perturbador do sistema internacional de controle de armas e não proliferação, e a China pede que os EUA examinem cuidadosamente suas próprias ações e respondam ativamente às preocupações da comunidade internacional, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta sexta-feira.

O porta-voz Guo Jiakun fez as observações em uma coletiva de imprensa diária quando solicitado a comentar sobre a chamada "adesão e cumprimento dos acordos e compromissos de controle de armas, não proliferação e desarmamento" recentemente divulgados pelo Departamento de Estado dos EUA.

Guo disse que o governo dos EUA tem inventado ano após ano esses relatórios, difamando infundadamente outros países e não dizendo nada sobre suas próprias ações negativas no controle de armas, não proliferação e desarmamento. Essa é a lógica hegemônica típica e os padrões duplos, e a China deixou clara sua oposição mais de uma vez e apresentou sérios protestos.

No trabalho de controle de armas e não proliferação em todo o mundo, a China permanece comprometida com o verdadeiro multilateralismo, salvaguarda firmemente o sistema internacional com a ONU em seu núcleo e a ordem internacional baseada no direito internacional, cumpre seriamente suas obrigações e compromissos internacionais e toma medidas concretas para defender o sistema internacional de controle de armas e não proliferação, disse Guo.

Nos últimos anos, os EUA aumentaram vigorosamente sua força militar, instigaram confrontos entre grandes países e prejudicaram gravemente a estabilidade estratégica global e regional. Os EUA se retiraram arbitrariamente de tratados e organizações internacionais, ignoraram a ordem, as regras e as obrigações internacionais e agiram como o maior perturbador do sistema internacional de controle de armas e não proliferação, disse ele.

"Como é irônico que os EUA tenham emitido esse relatório", disse Guo. "Pedimos que os EUA façam uma análise rigorosa de si mesmos, tomem medidas ativas para responder às preocupações internacionais sobre sua própria conformidade com os acordos relevantes e cumpram seriamente suas obrigações e compromissos internacionais, em vez de desviar a atenção e fugir da responsabilidade jogando lama na China."