Beijing, 14 nov (Xinhua) -- Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China criticou nesta sexta-feira os Estados Unidos por sua mais recente venda de armas para a região chinesa de Taiwan, dizendo que a China deplora e se opõe fortemente a essa ação e tomará todas as medidas necessárias para defender resolutamente a soberania, a segurança e a integridade territorial nacionais.
De acordo com reportagens da mídia, o Pentágono disse na quinta-feira que o lado dos EUA aprovou a venda de armas para Taiwan, a primeira transação desse tipo no segundo mandato do presidente Donald Trump.
Quando solicitado a comentar, o porta-voz Lin Jian disse em uma coletiva de imprensa diária que as vendas de armas dos EUA para a região chinesa de Taiwan violam seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, especialmente o Comunicado de 17 de agosto de 1982, minam a soberania e os interesses de segurança da China, violam o direito internacional e enviam um sinal gravemente errado às forças separatistas da "independência de Taiwan".
"A questão de Taiwan está no centro dos interesses centrais da China e a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada nas relações China-EUA", disse Lin.
O lado chinês exorta os Estados Unidos a respeitarem o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, cumprir os compromissos assumidos pelos líderes dos EUA em questões relacionadas a Taiwan, parar de tolerar e ajudar a tentativa dos separatistas de buscar a "independência de Taiwan" por meio do aumento militar e defender as relações China-EUA e a paz e a estabilidade através do Estreito com ações concretas, acrescentou Lin.

