(Multimídia) Ministério da Saúde do Brasil confirma primeira morte relacionada à varíola dos macacos-Xinhua

(Multimídia) Ministério da Saúde do Brasil confirma primeira morte relacionada à varíola dos macacos

2022-07-30 19:04:15丨portuguese.xinhuanet.com

Uma garota usando máscara facial com patins de rodas em uma área externa em Recife, Brasil, em 30 de janeiro de 2022.(Xinhua/Wang Tiancong)

   Brasília, 29 jul (Xinhua) -- O Ministério da Saúde do Brasil confirmou nesta sexta-feira a primeira morte no país relacionada à varíola dos macacos (Monkeypox).

   O comunicado divulgado pela pasta disse que a vítima era um homem de 44 anos que estava em tratamento por "outras condições clínicas graves", incluindo câncer, o que provocou a piora do seu estado de saúde.

   O homem, cuja identidade não foi revelada, estava internado em um hospital público de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais (sudeste).  A causa da morte foi apontada como choque séptico, agravada pela infecção pelo vírus Monkeypox.

   A morte foi a primeira pela doença fora da África. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 22 de julho, tinham sido registrados cinco óbitos pelo vírus no mundo, todos no continente africano: três na Nigéria e dois na República Centro-Africana.

   Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, até o momento há 44 casos confirmados no estado e outros 130 estão sob investigação, mas somente em Belo Horizonte foi registrado um caso de transmissão comunitária, ou seja, quando não há forma de identificar o local onde a pessoa foi infectada.

   Até quarta-feira, o Brasil tinha um total de 978 casos confirmados de varíola dos macacos em 15 estados e no Distrito Federal.

   Causada pelo vírus hMPXV (vírus da varíola dos macacos humana), a doença foi declarada no dia 23 de julho como emergência de saúde pública de importância internacional pela OMS.

    Os especialistas a classificam como uma doença viral rara, que se transmite por contato direto com uma pessoa infectada com lesões na pele.

   O contato pode ocorrer através de abraços, beijos, massagens ou relações sexuais e pelo contato com objetos, tecidos, roupa de cama ou toalhas e superfícies usadas pela pessoa enferma.

   Não existe um tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessário o cuidado e a observação das lesões.

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