(Multimídia) Comércio eletrônico transfronteiriço ajuda produtos africanos a entrarem no mercado chinês-Xinhua

(Multimídia) Comércio eletrônico transfronteiriço ajuda produtos africanos a entrarem no mercado chinês

2022-08-21 19:20:30丨portuguese.xinhuanet.com

Funcionários saboreiam vinho sul-africano no centro de commodity para produtos dos países BRICS na cidade de Xiamen, Província de Fujian, sudeste da China, em 23 de junho de 2022. (Xinhua/Wei Peiquan)

   Beijing, 21 ago (Xinhua) -- Como um novo canal para o comércio exterior, o comércio eletrônico transfronteiriço está injetando um novo impulso no comércio China-África, trazendo popularidade para cada vez mais commodities africanas no mercado chinês.

   No primeiro semestre do ano, o volume comercial entre China e África aumentou 16,6%, para US$ 137,4 bilhões, nos quais as importações chinesas de países africanos atingiram US$ 60,6 bilhões, subindo 19,1% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério do Comércio.

   Como o maior parceiro comercial da África há mais de 10 anos consecutivos, a China está se esforçando para expandir sua cooperação via comércio eletrônico com o continente, abrindo um novo canal para que produtos africanos entrem no mercado chinês.

   Um festival de compras online realizado na China de 28 de abril a 12 de maio contou com mais de 200 variedades de produtos de mais de 20 países africanos. Através de uma série de eventos de livestreaming, café etíope, chá preto do Quênia e vinho sul-africano encontraram uma maneira fácil de ser comprados pelos consumidores chineses.

   Embaixadores de países africanos também participaram das atividades de livestreaming. James Kimonyo, embaixador de Ruanda na China, vendeu centenas de pacotes de café minutos após o início da atividade promocional.

   China e Ruanda assinaram um memorando de entendimento sobre a cooperação no comércio eletrônico, ajudando produtos ruandeses de alta qualidade, como café, molho de pimenta e chá, a entrar na China através de várias plataformas de comércio eletrônico.

   A economia digital é a chave para a recuperação pós-pandemia da África, e a China está ajudando países africanos como Ruanda a abraçar oportunidades digitais, disse Yao Guimei, professora de estudos da África na Academia Chinesa de Ciências Sociais.

   Kilimall, uma plataforma de comércio eletrônico que opera no leste da África com quase 1.000 fornecedores, criou cerca de 10.000 empregos para os moradores locais, disse Lu Xiaoyong, gerente de marketing da empresa.

   Em 2019, a empresa lançou a KiliSelect, uma plataforma de comércio eletrônico que vende produtos africanos para a China.

   Silas Musyoka, gerente de operações de marketplace da Kilimall, disse que a cooperação África-China no setor de comércio eletrônico tem um enorme potencial. "Há muito mais que podemos fazer, e muito mais que podemos ganhar."

   A escala de mercado do comércio eletrônico na África atingirá US$ 34,7 bilhões até 2024, com uma taxa média de crescimento anual de 17,1%, de acordo com a empresa de estatísticas da internet Statista.

   Lu observou que, com a crescente taxa de penetração de smartphones na África e o ambiente de pagamento móvel cada vez mais maduro, espera-se que haja um aumento no negócio de internet móvel na África até 2025.

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