Mulher usando uma máscara caminha em uma rua em Paris, França, no dia 19 de janeiro de 2022. (Xinhua/Gao Jing)
"A variante Ômicron BA.5 ainda é a variante dominante em circulação na Europa", disse Cavaleri. "Ainda temos que estar alertas sobre outras variantes. Por exemplo, o BA.4.6 está se espalhando rapidamente nos Estados Unidos e já foi detectado na Europa. Além disso, a variante BA.2.75 é preocupante".
Haia, 20 set (Xinhua) -- A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) afirmou na terça-feira que, apesar da queda nos casos de COVID-19 na Europa, a pandemia ainda não acabou e os países devem se preparar para uma nova onda.
"Os dados mostraram que nas últimas semanas houve uma redução no número geral de casos e mortes causadas pelo COVID-19 na Europa", disse Marco Cavaleri, chefe contra Ameaças à Saúde e Estratégia de Vacinas da EMA, em entrevista coletiva.
"No entanto, à medida que o outono se aproxima, precisamos nos preparar para uma nova onda de infecções", disse ele.
Profissional médico ajusta placa ao vento em uma rápida tenda de triagem de teste de COVID-19 em Paris, França, no dia 1º de abril de 2022. (Xinhua/Gao Jing)
Cavaleri disse que o mesmo cenário ocorreu nos últimos dois anos, com uma nova onda chegando no outono e que essa tendência deve acontecer novamente este ano.
Cavaleri também enfatizou a importância de ficar atento a novas variantes do coronavírus.
"A Ômicron BA.5 ainda é a variante dominante em circulação na Europa", disse Cavaleri. "Ainda precisamos ficar alertas sobre outras variantes. Por exemplo, o BA.4.6 está se espalhando rapidamente nos Estados Unidos e já foi detectado na Europa. Além disso, a variante BA.2.75 é preocupante".
Pessoas pegam metrô em uma estação de metrô em Roma, Itália, no dia 1º de maio de 2022. (Xinhua/Jin Mamengni)
"O que está claro para mim e o que deve ficar muito claro na apresentação do Dr. Cavaleri é que nós, na Europa, ainda consideramos a pandemia em andamento", acrescentou o diretor-médico da EMA, Steffen Thirstrup.
O Comitê de Medicamentos Humanos da EMA (CHMP) recomendou a autorização de vacinas adaptadas visando as subvariantes Ômicron BA.4 e BA.5, além da cepa original de COVID-19.