(Multimídia) China é "maior impulsionadora" das tecnologias de energia limpa, diz diretor da AIE-Xinhua

(Multimídia) China é "maior impulsionadora" das tecnologias de energia limpa, diz diretor da AIE

2023-01-19 11:48:15丨portuguese.xinhuanet.com

Usina fotovoltaica na vila de Wulanhua, cidade de Baicheng, Província de Jilin, no nordeste da China, em 3 de dezembro de 2021. (Zhang Yubo/Xinhua)

   Davos, Suíça, 18 jan (Xinhua) -- O diretor da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, disse nesta quarta-feira que espera que a economia da China tenha um melhor desempenho este ano, juntamente com um aumento na demanda por petróleo e gás. Ele também destacou o papel de liderança que a China desempenha nas tecnologias verdes.

   "A China é hoje o maior motor das tecnologias de energia limpa", comentou Fatih Birol à Xinhua na margem do Fórum Econômico Mundial (WEF, sigla em inglês) em Davos, acrescentando que a China é o maior país do mundo em termos de energia solar, eólica, carros elétricos e novas instalações nucleares.

   "Isto é muito bom, mas ao mesmo tempo a China tem que encontrar maneiras de lidar com as emissões de carvão. Espero sinceramente que a China atinja o pico de emissões antes de 2030 e alcance as suas metas", manifestou.

   O objetivo da China é atingir o pico de suas emissões de CO2 antes de 2030 e alcançar a neutralidade de carbono antes de 2060.

   Ao responder sobre suas perspectivas de preços da energia, ele indicou que 2023 será um "ano muito difícil para os mercados de energia" porque ainda existem incertezas, como a situação da exportação de energia da Rússia e a demanda global.

   Birol apontou que em 2022, a demanda por petróleo e gás na China diminuiu pela primeira vez em 40 anos.

   "Se a demanda se recuperar, acredito que se recuperará com o crescimento da economia na China, terá um impacto significativo nos mercados, porque a China é o maior importador de petróleo e de GNL (gás natural liquefeito) no mundo", observou ele.

   O aumento dos preços globais em várias fontes de energia, incluindo petróleo, gás natural e carvão, tem martelado os consumidores, pois eles já tiveram que lidar com as crescentes pressões inflacionárias em todo o mundo.

   O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu em seu relatório de novembro do ano passado que o crescimento econômico global desaceleraria de 3,2% para 2,7% este ano, enquanto espera uma expansão de 4,4% da economia chinesa em 2023.

   Em dezembro, a AIE anunciou que a demanda global de carvão aumentaria ligeiramente este ano e pediu esforços globais mais fortes para acelerar a transição para a energia limpa.

   O uso global de carvão deverá aumentar 1,2% em 2022 e ultrapassar 8 bilhões de toneladas, de acordo com o relatório anual de mercado da AIE sobre o setor.

Logotipo do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, Suíça, em 15 de janeiro de 2023. (Xinhua/Lian Yi)

Usina eólica na vila de Xinglongshan, cidade de Baicheng, Província de Jilin, no nordeste da China, em 13 de maio de 2022. (Zhang Yubo/Xinhua)

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