Representantes votam em um projeto de resolução durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na sede da ONU em Nova York, em 31 de outubro de 2023. (Loey Felipe/Foto da ONU/Divulgação via Xinhua)

"A China sempre defendeu o respeito aos princípios fundamentais da Carta da ONU. Acreditamos que essa é a abordagem correta", disse Munir Akram, representante permanente do Paquistão junto às Nações Unidas.

Por Wang Jiangang

Nações Unidas, 5 nov (Xinhua) -- Munir Akram, representante permanente do Paquistão junto às Nações Unidas, elogiou a abordagem responsável da China para lidar com conflitos dentro do Conselho de Segurança da ONU, um órgão dedicado a defender a paz e a segurança internacionais.

Observando que a China é um país importante, um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, Akram disse à Xinhua em uma entrevista exclusiva no segundo dia da presidência chinesa do Conselho de Segurança em novembro que "vemos a China agindo de forma responsável no Conselho de Segurança".

"A China sempre defendeu o respeito aos princípios fundamentais da Carta da ONU. Acreditamos que essa é a abordagem correta", disse o embaixador, enfatizando que a China também indicou que "a melhor solução é o diálogo e a cooperação".

"A China enfatizou a necessidade de desenvolvimento como base para evitar conflitos e prevenir conflitos. Essas são abordagens responsáveis", acrescentou.

O experiente diplomata observou que, na crise da Ucrânia, a China defendeu o diálogo para a resolução. "Ela fez uma proposta de conversações de paz e de suspender os combates".

"Da mesma forma, sobre a questão do Oriente Médio que estamos enfrentando, a China também pediu a cessação imediata das hostilidades", disse Akram.

O Paquistão concorda com a abordagem da China, disse Akram. "Apoiamos seus esforços no Conselho de Segurança para trazer a paz à Ucrânia, ao Oriente Médio e a muitos outros pontos críticos em todo o mundo."

"A comunidade internacional deve priorizar a paz e cessar as hostilidades o mais rápido possível", disse Akram, enfatizando que a prioridade deve ser dada aos "seres humanos, ao bem-estar das pessoas e à situação das populações civis que estão envolvidas nesses conflitos" e à "promoção de seus direitos, para proteger especialmente mulheres e crianças que estão envolvidas nesses conflitos".

Akram disse que o Conselho de Segurança deverá "ouvir a voz da maioria dos países", já que muitos países expressaram desapontamento e insatisfação com a incapacidade do Conselho de Segurança de adotar resoluções sobre as crises da Ucrânia e de Gaza.

Falando sobre as relações entre a China e o Paquistão, Akram expressou confiança de que o relacionamento "melhorará e continuará a se fortalecer no futuro".

"Compartilhamos a convergência de pontos de vista e posições sobre a ordem internacional. Ambos buscamos a resolução pacífica de conflitos. E temos grande interesse comum em promover a paz e a segurança em nossa região e a paz e o desenvolvimento em nossa região", disse o enviado.

"Nossa cooperação e relacionamento continuarão a crescer. Estamos tomando medidas concretas para promover a paz, a segurança e o desenvolvimento", disse ele. "Nossa cooperação é uma cooperação ganha-ganha não apenas para os dois países, mas também para toda a região."