Beijing, 4 jun (Xinhua) -- O recente acréscimo de três empresas norte-americanas à lista da China de entidades não confiáveis é um exemplo explícito da determinação inabalável do governo chinês em proteger sua soberania nacional e seus interesses de segurança, disse um especialista à Xinhua.
A medida também reflete claramente a operação prudente e a posição firme do governo chinês em salvaguardar seriamente os direitos e interesses legítimos de todos os tipos de operadores de mercado e também em promover continuamente a abertura de alto nível, de acordo com Cheng Hui, especialista da Academia Chinesa de Comércio Internacional e Cooperação Econômica, subordinada ao Ministério do Comércio (MC).
A decisão de colocar a General Atomics Aeronautical Systems, a General Dynamics Land Systems e a Boeing Defense, Space & Security na lista de venda de armas para a região chinesa de Taiwan foi tomada de acordo com a legislação da China, disse o porta-voz do MC, He Yadong, em uma coletiva de imprensa em 23 de maio.
"A China anunciou repetidamente que a questão de Taiwan está no centro dos interesses centrais da China e é a primeira linha vermelha que não pode ser ultrapassada nas relações entre a China e os EUA", declarou Cheng, acrescentando que as vendas de armas pelas empresas norte-americanas para a região de Taiwan prejudicaram seriamente a soberania nacional e os interesses de segurança da China, além de perturbar gravemente a paz e a estabilidade através do Estreito de Taiwan.
Conforme grau de violação da soberania e dos interesses de segurança da China, diferentes entidades estrangeiras são tratadas de forma diferente, o que reflete plenamente a limitação estrita do governo chinês sobre os conceitos de soberania e interesses de segurança, e sua restrição e prudência no uso da lista de entidades não confiáveis, indicou Cheng.
A pasta anunciou anteriormente que as três empresas americanas seriam impedidas de participar de atividades de importação e exportação relacionadas à China e proibidas de fazer novos investimentos na China, além de outras restrições.
"A determinação do governo chinês de uma abertura mais larga para o mundo não mudou", acrescentou Cheng.