Hu Kaihong, vice-chefe do Escritório Central de Progresso Cultural e Ético da China, discursa no evento de intercâmbio cultural China-Egito “Herança Compartilhada, Futuro Compartilhado” no Cairo, Egito, no dia 3 de julho de 2024. A herança compartilhada das civilizações chinesa e egípcia, fomentada através do comércio com a antiga Rota da Seda, foi destacada em um evento de intercâmbio cultural internacional realizado na capital do Egito, na noite de quarta-feira. Sob o tema “Herança Compartilhada, Futuro Compartilhado”, o evento reuniu autoridades culturais, acadêmicos e diplomatas da China e do Egito, além representantes da UNESCO. (Xinhua/Wang Dongzhen)
Cairo, 4 jul (Xinhua) -- A herança compartilhada das civilizações chinesa e egípcia, promovida através do comércio com a antiga Rota da Seda, foi destacada em um evento de intercâmbio cultural internacional realizado na capital do Egito, na noite de quarta-feira.
Sob o tema “Herança Compartilhada, Futuro Compartilhado”, o evento reuniu autoridades culturais, acadêmicos e diplomatas da China e do Egito, além de representantes da UNESCO.
Durante o evento, acadêmicos fizeram discursos de abertura para promover a cooperação bilateral na preservação do patrimônio cultural e para trocar experiências na conservação de sítios patrimoniais.
Hu Kaihong, vice-chefe do Escritório Central de Progresso Cultural e Ético da China, disse que o evento é muito importante para promover a visão de igualdade, aprendizagem mútua, diálogo e inclusão entre civilizações, implementar a Iniciativa de Civilização Global e fortalecer o intercâmbio e a aprendizagem mútua entre civilizações.
O embaixador chinês no Egito, Liao Liqiang, disse no seu discurso no evento que “como duas civilizações antigas, a China e o Egito têm uma herança compartilhada da qual ambos se orgulham”.
A China está disposta a trabalhar com o Egito para implementar o consenso estratégico alcançado pelos dois chefes de Estado sobre a construção de uma comunidade com futuro compartilhado e a promoção do desenvolvimento comum e da prosperidade para as duas nações, mencionou Liao.
Em sua apresentação, Jiang Bo, diretor do Centro de Arqueologia Marítima da Universidade de Shandong, na China, apresentou a experiência chinesa na proteção dos recém-inscritos Patrimônios Mundiais da UNESCO na China, incluindo Quanzhou, no leste da China, as Ruínas Arqueológicas da Cidade de Liangzhu e a Paisagem Cultural das antigas florestas de chá da montanha Jingmai em Pu'er.
Entretanto, ele explicou como as práticas da China contribuem para a causa global da proteção de patrimônio mundial.
Heidi Bayoumy, professora associada do Departamento de Língua e Literatura Inglesa da Faculdade de Letras da Universidade do Cairo, está satisfeita em ver um número crescente de obras chinesas traduzidas no Egito e mais departamentos de língua chinesa estabelecidos em universidades egípcias.
Ela disse à Xinhua no evento que a tradução mútua de obras literárias chinesas e árabes é uma “porta de entrada” fundamental para a compreensão mútua das duas culturas.
Durante o evento, Mehrdad Shabahang, especialista da UNESCO para o Programa Rotas da Seda, levou o público às marcas históricas e geográficas dos intercâmbios nas áreas de arquitetura, legados culturais e urbanização entre países e regiões ao longo da antiga Rota da Seda.
Ele também destacou a necessidade de colaborar para preservar os sítios do Patrimônio Mundial em meio a desafios que incluem as mudanças climáticas, destacando: “Precisamos dividir experiências e conhecimentos para enfrentar e responder a esses desafios”.
Uma exposição foi realizada no evento com foco no nascimento e crescimento de cidades históricas ao longo da antiga rota comercial que liga a China e o Egito, além das conquistas da China na cooperação global na preservação do patrimônio cultural.
Com o apoio do escritório da UNESCO no Cairo, o evento foi organizado conjuntamente pelo município de Nanjing, capital da província de Jiangsu, leste da China, pela Universidade do Sudeste da China e pela Universidade Tongji.
Foto tirada no dia 3 de julho de 2024 mostra evento de intercâmbio cultural China-Egito “Herança Compartilhada, Futuro Compartilhado” no Cairo, Egito. A herança compartilhada das civilizações chinesa e egípcia, fomentada através do comércio com a antiga Rota da Seda, foi destacada em um evento de intercâmbio cultural internacional realizado na capital do Egito, na noite de quarta-feira. Sob o tema “Herança Compartilhada, Futuro Compartilhado”, o evento reuniu autoridades culturais, acadêmicos e diplomatas da China e do Egito, além representantes da UNESCO. (Xinhua/Wang Dongzhen)
Ali el-Hefny, vice-presidente da Associação de Amizade Egito-China, com sede no Cairo, discursa no evento de intercâmbio cultural China-Egito “Herança Compartilhada, Futuro Compartilhado” no Cairo, Egito, no dia 3 de julho de 2024. A herança compartilhada das civilizações chinesa e egípcia, fomentada através do comércio com a antiga Rota da Seda, foi destacada em um evento de intercâmbio cultural internacional realizado na capital do Egito, na noite de quarta-feira. Sob o tema “Herança Compartilhada, Futuro Compartilhado”, o evento reuniu autoridades culturais, acadêmicos e diplomatas da China e do Egito, além representantes da UNESCO. (Xinhua/Wang Dongzhen)
O embaixador chinês no Egito, Liao Liqiang, discursa no evento de intercâmbio cultural China-Egito “Herança Compartilhada, Futuro Compartilhado” no Cairo, Egito, no dia 3 de julho de 2024. A herança compartilhada das civilizações chinesa e egípcia, fomentada através do comércio com a antiga Rota da Seda, foi destacada em um evento de intercâmbio cultural internacional realizado na capital do Egito, na noite de quarta-feira. Sob o tema “Herança Compartilhada, Futuro Compartilhado”, o evento reuniu autoridades culturais, acadêmicos e diplomatas da China e do Egito, além representantes da UNESCO. (Xinhua/Wang Dongzhen)