Beijing, 3 ago (Xinhua) -- A China incorporará as metas de emissão de carbono em sua agenda de desenvolvimento econômico e social nacional, de acordo com um plano de trabalho divulgado na sexta-feira.
O plano, emitido pelo Gabinete Geral do Conselho de Estado, visa acelerar a criação de mecanismos para controlar a quantidade total e a intensidade das emissões de carbono.
Até 2025, as capacidades do país em estatística e contabilidade, e em monitoramento e medição das emissões de carbono serão aprimoradas, de acordo com o plano.
A China estabelecerá mecanismos com foco na redução da intensidade das emissões de carbono durante o período do 15º Plano Quinquenal (2026-2030). Após o pico das emissões de carbono, o foco dos mecanismos será deslocado para o controle da quantidade total de emissões, diz o plano.
Exige esforços para melhorar os mecanismos de planejamento de emissões de carbono, estabelecer sistemas locais de avaliação de emissões, explorar mecanismos de alerta precoce e controle para indústrias e setores-chave e aprimorar os mecanismos das empresas para gerir a redução de carbono.
A China se comprometeu com as metas duplas de carbono, ou seja, atingir o pico de emissões de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.
Desde 2016, o controle sobre a quantidade total e a intensidade do consumo de energia tornou-se um requisito obrigatório para iniciativas de desenvolvimento econômico e social por parte dos governos locais.
Em um documento importante revelado recentemente, a China se comprometeu a implementar novos mecanismos para facilitar a transição em direção a controlar a quantidade total e a intensidade das emissões de carbono, em vez do controle do consumo de energia, como parte dos esforços para promover o desenvolvimento verde e de baixo carbono.