Quênia sedia conferência para promover medicina tradicional chinesa na África-Xinhua

Quênia sedia conferência para promover medicina tradicional chinesa na África

2024-08-22 11:18:23丨portuguese.xinhuanet.com

Hu Zijing demonstra técnicas de moxabustão em treinamento de acupuntura na Universidade de Joanesburgo em Joanesburgo, África do Sul, no dia 29 de julho de 2024. (Xinhua/Zhang Yudong)

O Quênia sediou uma conferência na segunda-feira para promover o uso da medicina tradicional chinesa (MTC) em todo continente africano.

Nairóbi, 20 ago (Xinhua) -- O Quênia sediou uma conferência na segunda-feira para promover o uso da medicina tradicional chinesa (MTC) em todo o continente africano.

O Fórum Internacional de Especialistas de um dia sobre a Parceria China-África para a Saúde das Mulheres e das Crianças contou com uma delegação de alto nível da província de Hunan, na China central, e incluiu desfiles culturais e de moda com trajes tradicionais dos dois países.

Liang Huizhen, diretor do Departamento de Medicina Chinesa e Ocidental Integrada do Hospital Provincial de Maternidade e Saúde Infantil de Hunan, destacou as semelhanças entre a MTC e a medicina africana, observando que ambas usam uma abordagem holística em vez de só focar no diagnóstico.

“A medicina tradicional chinesa tem muitas vantagens, incluindo o uso de produtos naturais, como ervas, para curar doenças”, disse Liang, destacando o interesse da China em expandir a cooperação com a África para aprimorar o uso da MTC a fim de melhorar os resultados de saúde em todo o continente.

Professor local (frente) usa terapia de acupuntura em palestra dada por membros da 15ª equipe médica chinesa em uma escola particular em Windhoek, Namíbia, no dia 14 de agosto de 2024. (Xinhua/Chen Cheng)

Siambi Kikete, palestrante do Departamento de Farmacognosia e Química Farmacêutica da Universidade de Kenyatta, destacou que o Quênia não tem acesso suficiente a medicamentos eficazes para tratar doenças comuns que afetam mães e crianças.

Kikete disse que o Quênia pretende adotar as melhores práticas da MTC, que incluem intervenções naturais e comportamentais, como exercícios, dieta e acupuntura para prevenir e tratar doenças infecciosas e não transmissíveis.

Ivy Ratemo, diretora-executiva da Sociedade Farmacêutica do Quênia, disse que o setor de saúde do país se beneficiará muito de ingredientes alternativos de medicamentos da China, que podem aumentar a eficácia dos medicamentos usados ​​localmente.

Durante o fórum, três estudantes da Universidade de Kenyatta foram selecionados para um curso de treinamento de duas semanas na Universidade de Medicina Chinesa de Hunan, começando em outubro.

Um dos beneficiários, Kevin Ogendi Gekara, estudante de farmácia na Universidade de Kenyatta, espera aproveitar a oportunidade para entender melhor a medicina tradicional chinesa e contribuir para sua integração ao sistema de saúde do Quênia.

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