Nações Unidas, 26 set (Xinhua) -- A Aliança dos Líderes Africanos contra a Malária (ALMA) fez progressos significativos em um ambiente mundial muito difícil e se esforçou para obter apoio para reabastecer o Fundo Global, disse Umaro Sissoco Embaló, presidente da Guiné-Bissau, no Debate Geral da 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na quarta-feira.
Segundo Embaló, também presidente da ALMA, a aliança está trabalhando com o setor privado para promover a produção de medicamentos e mosquiteiros para combater a malária e pede a transferência de tecnologias para empresas africanas. Acrescentou que os Conselhos e Fundos pelo Fim da Malária foram lançados e os movimentos de jovens contra a malária foram apoiados pela ALMA.
Apesar de todo o progresso alcançado, os desafios persistem. Nos próximos três anos, a ALMA terá um déficit de US$ 1,5 bilhão, de acordo com o presidente.
Além disso, o aquecimento global e chuvas associadas com as alterações climáticas estão "expandindo o alcance geográfico dos mosquitos, expondo mais de 170 milhões de pessoas à ameaça da malária no continente africano", acrescentou ele.
Sissoco Embaló defendeu ainda uma reforma da arquitetura financeira internacional para promover maior inclusão, especialmente da África, e considerar o papel e a contribuição do continente africano para a economia mundial.