Beijing, 1º out (Xinhua) -- A assistência militar dos EUA para a região de Taiwan, independentemente do valor, não influenciará de forma nenhuma a determinação da China em se opor à "independência de Taiwan" e salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial, declarou um porta-voz chinês na segunda-feira.
Um comunicado publicado no site da Casa Branca anunciou a decisão dos EUA de fornecer assistência militar para a região de Taiwan no valor de cerca de US$ 567 milhões.
Em resposta a uma pergunta relacionada em uma entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, disse que, ao fornecer armas para a região de Taiwan, os Estados Unidos mais uma vez violaram seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, particularmente o Comunicado de 17 de Agosto.
O movimento, de fato, visa encorajar Lai Ching-te, líder da região de Taiwan, e as autoridades do Partido Progressista Democrata em buscar obstinadamente à "independência de Taiwan" e desafiar o princípio de Uma Só China, assinalou Lin.
Isso provou mais uma vez que as atividades de separação das forças de "independência de Taiwan" apoiadas pelas forças externas lideradas pelos EUA representam a maior ameaça à paz e à estabilidade através do Estreito de Taiwan e causam os maiores danos ao status quo do Estreito, de acordo com Lin.
A "independência de Taiwan" é um beco sem saída e a insistência dos EUA em usar força militar para apoiar a "independência de Taiwan" é como um tiro que sairá pela culatra, acrescentou ele.
"Pedimos que os Estados Unidos respeitem seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, e parem de armar a região de Taiwan com armas de qualquer forma", observou Lin.
No Comunicado de 17 de Agosto publicado em 1982, os Estados Unidos "reiteram que não têm intenção de infringir a soberania e a integridade territorial da China, ou interferir nos assuntos internos da China, ou seguir uma política de 'duas Chinas', ou 'uma China, uma Taiwan'".
No comunicado, Washington também afirma que "pretende reduzir gradualmente sua venda de armas para Taiwan".