(Multimídia) China permite hospitais de capital totalmente estrangeiro em grandes cidades-Xinhua

(Multimídia) China permite hospitais de capital totalmente estrangeiro em grandes cidades

2024-11-30 18:24:03丨portuguese.xinhuanet.com
Uma enfermeira trabalha em um hospital de saúde materno-infantil na cidade de Huai'an, Província de Jiangsu, leste da China, em 12 de maio de 2024. (Foto por Zhao Qirui/Xinhua)

   Beijing, 30 nov (Xinhua) -- A China divulgou na sexta-feira um plano para permitir o estabelecimento de hospitais totalmente estrangeiros em algumas grandes cidades, em uma medida para abrir ainda mais seu setor médico.

   O plano de trabalho piloto, divulgado pela Comissão Nacional de Saúde (CNS) e três outros departamentos governamentais, concede aprovação às cidades de Beijing, Tianjin, Shanghai, Nanjing, Suzhou, Fuzhou, Guangzhou e Shenzhen, bem como à província insular de Hainan.

   Uma importante resolução de reforma adotada pela liderança do Partido Comunista da China em julho destacou as telecomunicações e os serviços médicos como áreas que precisam de uma abertura mais ampla.

   Em uma explicação do plano de trabalho publicado na sexta-feira, a CNS afirmou que os dois setores têm alta demanda no mercado doméstico e forte interesse de investimento de investidores estrangeiros.

   Em 2023, os hospitais públicos eram menos de 1/3 dos 38 mil hospitais na China, mas responderam por 83,5% das entradas de pacientes, de acordo com dados oficiais.

   Desde 2000, a China permite o estabelecimento de instituições médicas de joint venture com investidores estrangeiros. Após mais de 20 anos de desenvolvimento, existem atualmente mais de 60 instituições médicas de joint venture com investimento estrangeiro no país.

   O plano de trabalho exclui explicitamente os hospitais de medicina tradicional chinesa e proíbe a aquisição estrangeira de hospitais públicos.

   Com o objetivo de introduzir recursos médicos internacionais de alto nível, melhorar a oferta de serviços médicos e otimizar o ambiente de negócios, o documento especifica os requisitos piloto, medidas de gerenciamento e outros termos relacionados.

   O plano permite que hospitais totalmente estrangeiros operem como hospitais gerais, especializados e de reabilitação.

   Também inclui restrições. Por exemplo, esses hospitais são impedidos de realizar atividades médicas com riscos médicos ou éticos significativos, como transplante de órgãos humanos.

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