Foto tirada em 4 de outubro de 2022 mostra turbinas eólicas fornecidas pela fabricante chinesa Goldwind em Chaiyaphum, Tailândia. O parque eólico de Chaiyaphum abriga 32 das turbinas eólicas da chinesa Goldwind com uma capacidade total de 80 MW e é operado pela EGCO, grande produtora de energia afiliada à maior autoridade estatal de geração elétrica da Tailândia. (Xinhua/Song Yu)

Por Song Yu, Guo Xinhui

Bancoc, 24 out (Xinhua) -- Na província de Chaiyaphum, nordeste da Tailândia, a cerca de 300 km de Bancoc, várias turbinas eólicas de 120 metros de altura erguem-se sobre colinas pitorescas, enquanto entregam energia limpa na rede local dia e noite.

O parque eólico de Chaiyaphum abriga 32 das turbinas eólicas da chinesa Goldwind com uma capacidade total de 80 MW e é operado pela EGCO, grande produtora de energia afiliada à maior autoridade estatal de geração elétrica da Tailândia.

Como uma das regiões com os recursos eólicos mais ricos da Tailândia, a província de Chaiyaphum oferece ótimas condições para investimentos em energia eólica e atraiu algumas das principais fabricantes de turbinas eólicas do mundo, como Vestas, Siemens Gamesa e GE.

Embora a participação de mercado local da Goldwind seja pequena, a empresa ganhou uma boa reputação devido à qualidade das turbinas eólicas personalizadas, Wang Chunsheng, gerente de serviços da Goldwind Tailândia, disse à Xinhua.

"Projetadas especificamente para baixas e médias velocidades do vento que são comuns na Tailândia, nossas torres eólicas flexíveis melhoram a utilização de energia enquanto maximizam o tempo de operação durante as flutuações da rede", disse Wang.

Desde que o parque eólico começou a operar em 2016, não houve nem um único incidente de segurança e a confiabilidade da operação foi alta, acrescentou.

Agora, parece que a empresa tem a oportunidade de desempenhar um papel mais respeitável na Tailândia, uma nação que há muito enfrentou os desafios do aumento da demanda de energia e fornecimento local insuficiente.

O governo tailandês propôs aumentar a proporção de energia renovável no consumo total de energia para 30% até 2036. Apenas para a energia eólica, Tailândia planeja dobrar as capacidades de geração até o final de 2030.

Com base neste roteiro, a EGCO já considerou uma maior cooperação com o seu parceiro chinês.

"A Goldwind provou ser um parceiro estratégico confiável no setor de energia limpa com tecnologia de ponta e produtos confiáveis", disse Chaiwut Saengpredekorn, gerente geral do negócio 3 da usina de energia da EGCO.

A Goldwind é um exemplo de empresas chinesas que têm atuado no mercado de energia renovável da Tailândia. Os conhecidos projetos de cooperação sino-tailandesa também incluem o projeto híbrido solar hidro-flutuante na barragem de Sirindhorn, que lançou sua operação comercial no final do ano passado.

Além disso, fabricantes de automóveis chineses como SAIC, Great Wall Motor e BYD estabeleceram sucessivamente fábricas na Tailândia, tornando-se fortes concorrentes no mercado de veículos elétricos do país.

Essas atividades exemplificam como as empresas chinesas se tornam participantes importantes na transformação de energia verde da Tailândia.

Falando muito da tecnologia chinesa, Chaiwut disse que acredita que as empresas chinesas são parceiros valiosos e oferecem produtos competitivos para equivalentes europeus e norte-americanos.

Foto tirada em 4 de outubro de 2022 mostra turbinas eólicas fornecidas pela fabricante chinesa Goldwind em Chaiyaphum, Tailândia. O parque eólico de Chaiyaphum abriga 32 das turbinas eólicas da chinesa Goldwind com uma capacidade total de 80 MW e é operado pela EGCO, grande produtora de energia afiliada à maior autoridade estatal de geração elétrica da Tailândia. (Xinhua/Song Yu)