Foto aérea tirada no dia 17 de junho de 2022 mostra sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como banco do BRICS, em Shanghai, leste da China. (Xinhua/Fang Zhe)
A África do Sul e outros países africanos esperam mais visitantes dos países que formam o BRICS após a suspensão das restrições impostas à COVID-19, de acordo com a ministra do Turismo da África do Sul, Patricia De Lille.
Joanesburgo, 10 mai (Xinhua) -- A África do Sul e outros países africanos esperam mais visitantes dos países que formam o BRICS após a suspensão das restrições impostas à COVID-19, de acordo com a ministra do Turismo da África do Sul, Patricia De Lille.
De Lille fez as declarações no Diálogo Africano sobre Turismo, um evento paralelo à Africa's Travel Indaba, uma feira comercial iniciada na segunda-feira, dirigindo-se a ministros africanos e outros líderes do turismo em um hotel em Durban, KwaZulu-Natal, na noite de segunda-feira.
"E embora esses visitantes sejam de mercados tradicionais como Reino Unido, Europa e EUA, mercados importantes como a retomada das viagens da China é um dos principais focos. Países como China, Índia e Brasil têm muitas pessoas de classe média em ascensão querendo conhecer a África do Sul e o continente africano. O aumento do turismo é uma das principais áreas para o BRICS", disse De Lille. BRICS é a sigla para o bloco de mercados emergentes formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Foto tirada no dia 7 de março de 2023 mostra nascer do sol em Joanesburgo, África do Sul. (Foto por Shiraaz Mohamed/Xinhua)
Ela explicou que o Brasil teve o maior aumento de volume nos primeiros três meses de 2023, mais do que os outros países da América Central e do Sul. De Lille saudou a retomada do voo direto da companhia aérea brasileira LATAM entre Joanesburgo e São Paulo. Ela afirmou que o BRICS está crescendo e tem potencial para aumentar o comércio com os países africanos.
"Os países do BRICS estão entre os maiores parceiros comerciais da África e os novos investidores mais significativos. Este ano, esses países ultrapassaram os países do G7 como a economia combinada mais significativa. Juntos, o BRICS contribui com quase 31,5% do produto interno bruto global. Vamos repensar e ter mais foco em ajudar a África, fazendo com que mais visitantes conheçam o continente e que isso crie indústrias sustentáveis, infraestrutura e empregos para nossos cidadãos", disse ela.
De Lille disse a ministros e delegados africanos que a África do Sul sediará a cúpula do BRICS em agosto. Ela também afirmou que o envolvimento da África do Sul no BRICS é desenvolver a África e ajudar na construção de um mundo melhor.
A África do Sul assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro de 2023, no lugar da China.