Destaque: Aldeias remotas de Uganda veem futuro melhor com fábricas de petróleo chinesas próximas-Xinhua

Destaque: Aldeias remotas de Uganda veem futuro melhor com fábricas de petróleo chinesas próximas

2024-04-14 10:36:32丨portuguese.xinhuanet.com

Vivian Naiga, trabalhadora local do Kingfisher Oil Field administrado pela China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), é entrevistada em Kikube, Uganda, no dia 2 de abril de 2024. As comunidades locais de pesca e pastoreio de gado nas remotas aldeias do oeste de Uganda estão vendo um futuro onde a natureza, os combustíveis fósseis e os seres humanos estejam em harmonia. (Foto por Patrick Onen/Xinhua)

Kikube, Uganda, 12 abr (Xinhua) -- As comunidades locais de pescadores e pastores de gado nas remotas aldeias do oeste de Uganda estão vendo um futuro onde a natureza, os combustíveis fósseis e os seres humanos estejam em harmonia.

Recentemente, 30 estudantes de arte do ensino médio se reuniram para um concurso de pintura em uma escarpa com vista para o Campo Petrolífero Kingfisher, administrado pelos chineses, para as aldeias piscatórias e para o Lago Albert, a fonte de água doce que é a subsistência para a maioria dos habitantes locais.

Os estudantes, cada um visualizando como seria o futuro, através de seus lápis mostraram uma comunidade cuja subsistência melhorou, a exuberante escarpa verde foi preservada e o sonho da industrialização de um país foi realizado. As flores chinesas e a ave nacional de Uganda, o grou-de-coroa-cinzenta, foram alguns dos elementos dos desenhos.

A competição, organizada pela embaixada chinesa e pela China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), a gigante petrolífera que opera no Campo Petrolífero Kingfisher, foi outro movimento para envolver a população local na valorização do setor petrolífero e na melhor forma de se beneficiar dele.

“Crescemos sabendo que qualquer país que tenha petróleo tem muito dinheiro. Por isso, o petróleo é usado principalmente para o desenvolvimento industrial. Ele está em todos os setores industriais, inclusive a agricultura”, disse Rock Nowamani, um dos estudantes que concorreram sob o tema: “As Belezas do Campo Petrolífero Kingfisher do Seu Ponto de Vista”.

Liu Xiangdong, presidente da CNOOC Uganda, ao falar no evento, disse que a competição foi orientada para promover uma compreensão e consciência mais fortes do projeto Kingfisher e do seu impacto no fortalecimento do vínculo entre os povos ugandense e chinês. Ele disse que o país da África Oriental pode usar o setor petrolífero para se transformar e saltar da agricultura para a industrialização.

“A produção e a exportação de petróleo após seu início terão um papel fundamental na condução do produto interno bruto (PIB) global do país. Além disso, promoverão melhor o desenvolvimento econômico local e melhorarão os meios de subsistência das pessoas”, acrescentou Liu.

A CNOOC afirma que até agora investiu 3 bilhões de dólares americanos nos últimos 10 anos. Esse é o maior investimento individual da China em Uganda nos últimos anos. Especialistas dizem que o investimento total no setor petrolífero do país deverá ultrapassar os 15 bilhões de dólares, atraindo receitas de cerca de 80 bilhões de dólares e criando milhares de empregos.

Os investimentos iniciais no setor já estão mudando o panorama econômico e social nestas aldeias e no país em geral.

Aldeões como Edisa Nakate, que vive perto do campo petrolífero, falaram de como costumava ser difícil ter acesso aos cuidados de saúde porque os pacientes precisavam ser carregados pela escarpa por uma distância de cerca de 10 km. Mas agora, a aldeia está ligada ao resto do país por uma estrada pavimentada, que não só está sendo usada para chegar aos poços de petróleo, mas também beneficia as comunidades próximas.

Liu disse que além dos esforços de proteção ambiental, a CNOOC continua participando na educação e no desenvolvimento de talentos nas comunidades. Os salários dos professores em áreas remotas melhoraram e os estudantes com melhor desempenho receberam prêmios em dinheiro, enquanto alguns até ganharam bolsas de estudo para viajar e estudar na China. Os jovens locais foram contratados através de empreiteiros.

Os indivíduos diretamente afetados pelas obras petrolíferas foram realocados para locais melhores nas comunidades. Por exemplo, Nakate foi transferida para uma casa permanente depois que sua casa foi demolida para abrir caminho para um oleoduto. Nakate não está sozinha, a CNOOC já entregou 56 casas de reassentamento recém-construídas às pessoas afetadas pelo projeto.

O envolvimento da China no setor petrolífero de Uganda também levou à transferência de conhecimentos e competências. Os jovens que trabalham no setor falam sobre como estão aprendendo competências com especialistas chineses. Vivian Naiga, 30 anos, falou com carinho sobre seus supervisores na CNOOC.

“Olhando para o projeto, para a complexidade da perfuração, para meu treinamento e aprendizado e também para meu crescimento profissional, decidi entrar na CNOOC. Temos oportunidades de analisar programas de perfuração, tirar dúvidas diretamente com a empreiteira de perfuração, isso tem sido uma boa experiência”, disse Naiga. “Meu mentor chinês tem mais de 10 anos de experiência em operações de perfuração de petróleo e gás. A experiência tem sido boa”.

Naiga disse que, além de obter competências de especialistas internacionais, são organizados regularmente programas de mentoria e de formação para funcionários nacionais.

Até agora, Uganda encontrou 6,5 bilhões de barris de petróleo na região ocidental, dos quais 1,4 bilhões de barris são comercialmente viáveis, de acordo com o Ministério da Energia e Desenvolvimento Mineral de Uganda.

Os analistas da economia e o Banco Central de Uganda preveem que o setor petrolífero vai acelerar muito o desenvolvimento econômico do país, contribuindo para 30% seu PIB.

Foto aérea tirada no dia 1º de abril de 2024 mostra o Kingfisher Oil Field administrado pela China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) em Kikube, Uganda. As comunidades locais de pesca e pastoreio de gado nas remotas aldeias do oeste de Uganda estão vendo um futuro onde a natureza, os combustíveis fósseis e os seres humanos estejam em harmonia. (Foto por Patrick Onen/Xinhua)

Edisa Nakate, aldeã que mora perto do campo petrolífero Kingfisher administrado pela China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), em frente à sua nova casa em Kikube, Uganda, no dia 2 de abril de 2024. As comunidades locais de pesca e pastoreio de gado nas remotas aldeias do oeste de Uganda estão vendo um futuro onde a natureza, os combustíveis fósseis e os seres humanos estejam em harmonia. (Foto por Patrick Onen/Xinhua)

Trabalhador mostra Instalação Central de Processamento do Campo Petrolífero Kingfisher administrada pela China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) em Kikube, Uganda, no dia 2 de abril de 2024. As comunidades locais de pesca e pastoreio de gado nas remotas aldeias do oeste de Uganda estão vendo um futuro onde a natureza, os combustíveis fósseis e os seres humanos estejam em harmonia. (Foto por Patrick Onen/Xinhua)

Estudantes de aldeias próximas desenham na competição “As Belezas do Campo Petrolífero do Kingfisher do Seu Ponto de Vista” em Kikube, Uganda, no dia 2 de abril de 2024. As comunidades locais de pesca e pastoreio de gado nas remotas aldeias do oeste de Uganda estão vendo um futuro onde a natureza, os combustíveis fósseis e os seres humanos estejam em harmonia. (Foto por Patrick Onen/Xinhua)

Liu Xiangdong, presidente da CNOOC Uganda, fala durante entrevista no Kingfisher Oil Field administrado pela China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) em Kikube, Uganda, no dia 2 de abril de 2024. As comunidades locais de pesca e pastoreio de gado nas remotas aldeias do oeste de Uganda estão vendo um futuro onde a natureza, os combustíveis fósseis e os seres humanos estejam em harmonia. (Foto por Patrick Onen/Xinhua)

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