Destaque: Aldeões do Suriname aproveitam fornecimento de eletricidade de projeto solar chinês ecológico-Xinhua

Destaque: Aldeões do Suriname aproveitam fornecimento de eletricidade de projeto solar chinês ecológico

2024-04-16 10:08:22丨portuguese.xinhuanet.com

Foto tirada no dia 8 de abril de 2024 mostra rua em Paramaribo, Suriname. (Foto por Ricardo Montoya/Xinhua)

O Suriname foi um dos primeiros países caribenhos a assinar o plano de cooperação do Cinturão e Rota com a China, ao qual o presidente do Suriname, Chandrikapersad Santokhi, mostrou repetidamente apoio.

“A China está assumindo a liderança no mundo e apoiando outros países. Um dos exemplos é a Iniciativa do Cinturão e Rota. Nosso país também está se beneficiando desse desenvolvimento”, disse Santokhi aos jornalistas em sua visita de Estado à China.

Paramaribo, 14 abr (Xinhua) – No interior da floresta amazônica fica a vila de Botopasi, no centro do Suriname. Chegar lá saindo da capital Paramaribo leva cinco horas e meia, sendo duas horas e meia de carro e outras três de barco ao longo do rio Suriname.

Além da infraestrutura de transportes subdesenvolvida, os habitantes da região também não conseguiam acesso à rede elétrica nacional, precisando de um fornecimento contínuo de energia durante longos períodos de tempo. O óleo diesel fornecido pelo governo gera apenas cinco horas de eletricidade por dia.

Ter acesso estável à eletricidade era um desejo dos aldeões de Botopasi há muito tempo, mas a ausência dela e outros inconvenientes obrigaram muitos deles a se mudarem para a capital nos últimos anos, resultando em um declínio na população da aldeia.

Em 2019, o Ministério dos Recursos Naturais do Suriname assinou um acordo com a Power Construction Corporation of China (Power China), na esperança de resolverem juntos o problema da eletricidade para os moradores desta área.

O ministro dos Recursos Naturais do Suriname, David Abiamofo, disse que o projeto fotovoltaico de micro-rede rural está alinhado com a estratégia energética do país e melhorou a vida das pessoas em áreas desfavorecidas do interior.

Atualmente, o Suriname é um dos três países com carbono negativo no mundo, disse Abiamofo. “Nosso objetivo é garantir que fiquemos cada vez mais ecológicos”.

Depois de estudar mais de 10 aldeias, Xiong Zekun, gerente de projeto do Projeto Solar de Micro-rede de Aldeias da Power China no Suriname, e sua equipe apresentaram um plano para construir estações fotovoltaicas e instalar linhas de transmissão em cada aldeia, formando uma micro-rede em cada região.

Foto tirada no dia 5 de abril de 2024 mostra rua em Paramaribo, Suriname. (Foto por Ricardo Montoya/Xinhua)

Depois da aprovação do plano pelo governo do Suriname, a Power China iniciou a construção. Seis meses depois, entregou a primeira fase do projeto, a micro-rede Goejaba, em 2020, que desde então abastece a aldeia com eletricidade ininterrupta.

Xiong relembrou a noite em que foi inaugurada a primeira fase do projeto. “Depois de acender as luzes e sair da estação, passei por uma casa e vi uma criança estudando com uma lâmpada acesa. Senti que todo o esforço para esse projeto valeu a pena”, disse ele.

A operação bem-sucedida da primeira fase do projeto levou o governo do Suriname a autorizar a Power China a construir micro-redes em mais aldeias. Em outubro de 2021, foi lançada oficialmente a segunda fase do projeto.

A aldeia de Botopasi, onde está localizado o acampamento da segunda fase do projeto Power China, é uma das nove aldeias que irão se beneficiar dos cinco complexos da segunda fase. Depois de concluídos, esses complexos fornecerão energia limpa ininterruptamente para mais de 3.000 moradores.

Nascido e criado na vila de Botopasi, Harry Wens Potter auxilia a equipe Power China como intérprete desde o início da segunda fase. “Adoro trabalhar para ajudar a empresa chinesa a se comunicar com as pessoas da minha aldeia porque a eletricidade é muito importante”, disse Potter à Xinhua.

“Vivemos na floresta tropical e sempre em harmonia com a natureza. A tecnologia fotovoltaica promovida pelos chineses não prejudicará o ambiente natural local, que é exatamente o que precisamos”, disse Potter.

O Suriname foi um dos primeiros países caribenhos a assinar o plano de cooperação do Cinturão e Rota com a China, ao qual o presidente do Suriname, Chandrikapersad Santokhi, mostrou repetidamente apoio.

“A China está assumindo a liderança no mundo e apoiando outros países. Um dos exemplos é a Iniciativa do Cinturão e Rota. Nosso país também está se beneficiando desse desenvolvimento”, disse Santokhi aos jornalistas em sua visita de Estado à China.

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