Shanghai, 22 abr (Xinhua) -- Bill Anderson, CEO da Bayer AG, enfatizou o importante papel da China como um pilar estratégico para as operações comerciais globais da empresa e compartilhou seu compromisso com investimentos futuros na China em uma entrevista recente à Xinhua.

   Na semana passada, Anderson, como um dos representantes da comunidade empresarial alemã, acompanhou o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, em uma visita à China.

   "Gostaria de aproveitar todas as oportunidades valiosas de visitar a China, interagir com os líderes chineses, conectar-me mais estreitamente com nossos clientes e obter insights mais profundos sobre o mercado", disse Anderson, acrescentando que isso permitirá que a empresa acelere a inovação, amplie o investimento e melhore sua capacidade de atender melhor aos pacientes, consumidores e produtores.

   Como uma gigante alemã do setor de saúde e agronegócios, as operações comerciais da Bayer na China se estendem por mais de 140 anos. A empresa conta com aproximadamente 8 mil funcionários e vários centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação e centros de fornecimento na China.

   Atualmente, a China é um dos pilares estratégicos mais importantes dos negócios globais da Bayer e um dos principais mercados para as três divisões da empresa: produtos farmacêuticos, saúde do consumidor e ciências agrícolas.

   Sobre o plano de investimentos da Bayer para a China, Anderson disse que uma nova plataforma de inovação aberta, focada em terapia celular e genética, deverá ser inaugurada em Shanghai este ano. A empresa também está se preparando para estabelecer uma nova unidade de ciências agrícolas em Hangzhou, na Província de Zhejiang, e um novo centro de inovação em saúde do consumidor em Shanghai.

   "O compromisso da China com o desenvolvimento de alta qualidade é muito encorajador. Tenho certeza de que os investimentos continuarão no futuro", afirmou Anderson.

   Anderson disse à Xinhua que está confiante no desenvolvimento de longo prazo da China e que viu um grande potencial no mercado chinês. "A economia chinesa mostrou boa resiliência", observou ele, acrescentando que o crescimento do PIB da China revigorou a economia global.

   Durante a entrevista, Anderson também expressou otimismo sobre as perspectivas de cooperação econômica e comercial sino-alemã. "A China é o maior parceiro comercial da Alemanha e um dos maiores mercados para a Bayer. Espero que essas relações possam continuar a prosperar para o bem da economia e do desenvolvimento sustentável do mundo", indicou Anderson.