Beijing, 30 abr (Xinhua) -- Alguns políticos ocidentais afirmam que a indústria de nova energia da China ameaça os empregos de outros países. No entanto, fatos e números comprovam que tal narrativa é infundada e falsa.
O novo setor de energia da China não é apenas uma fonte de crescimento doméstico, mas também um catalisador para a criação de empregos globalmente, à medida que as empresas ampliam seu alcance por meio de estabelecimentos de fábricas no exterior e empreendimentos colaborativos. No entanto, são as políticas de protecionismo de alguns outros países, e não tais iniciativas, que representam uma ameaça para as perspectivas de emprego.
Alavancando suas proezas tecnológicas, as empresas chinesas de nova energia intensificaram as colaborações internacionais, estabelecendo ou planejando instalações de produção em vários países, como Hungria e Alemanha, gerando assim milhares de oportunidades de emprego. Por exemplo, a CATL, uma fabricante líder de baterias, iniciou a produção de células em sua primeira unidade no exterior, na Alemanha, em dezembro de 2022, com expectativa de criar até 2.000 novos empregos localmente. Além disso, com um investimento substancial de 7,34 bilhões de euros, a CATL está em processo de construção de um centro de produção na Hungria.
Ademais, os investimentos das empresas chinesas no exterior em energia limpa abrangem diversos domínios, como energia eólica, geração fotovoltaica e energia hidrelétrica. Nos primeiros três trimestres de 2023, as empresas chinesas destinaram impressionantes US$ 3,8 bilhões em projetos de energia renovável ao exterior. Esse número superou a soma combinada dos dois anos anteriores, de acordo com um relatório divulgado em um fórum sobre cooperação Sul-Sul em energias renováveis, realizado no final de março. Estes projetos criam também dezenas de milhares de oportunidades de emprego e contribuem para o desenvolvimento industrial dos países parceiros.