(Multimídia) China abre 12 instalações de pesquisa nuclear para cientistas globais-Xinhua

(Multimídia) China abre 12 instalações de pesquisa nuclear para cientistas globais

2024-09-18 10:23:15丨portuguese.xinhuanet.com
Foto de arquivo tirada em 5 de dezembro de 2021 mostra uma parte do Laboratório de Pesquisa Subterrânea de Beishan, na Província de Gansu, no noroeste da China. (Wang Ju/Xinhua)

   Viena, 17 set (Xinhua) -- A China abrirá 12 instalações de pesquisa nuclear e plataformas de testes para cientistas e instituições internacionais para aumentar a cooperação global, anunciou uma autoridade chinesa nesta segunda-feira.

   Elas incluem o Reator de Pesquisa Avançada da China, o dispositivo tokamak de nova geração Huanliu-3 e o Laboratório de Pesquisa Subterrânea de Beishan, disse Liu Jing, vice-presidente da Autoridade de Energia Atômica da China (CAEA), em uma reunião à margem da conferência geral anual da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

   As instalações abrangem áreas como pesquisa nuclear básica, produção de isótopos, simulação de ambiente nuclear, teste de equipamentos e tratamento e descarte de resíduos radioativos.

   A reunião de segunda-feira, com o tema "Compartilhar para o Desenvolvimento", foi organizada pela CAEA para promover a cooperação internacional em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia nuclear, já que a China marca o 40º aniversário de sua adesão à AIEA.

   Yu Jianfeng, presidente da China National Nuclear Corporation, disse no evento que a empresa pretende aprofundar a cooperação com a AIEA e expandir a colaboração internacional. Ele expressou esperança de que a abertura das instalações de pesquisa nuclear da China contribua para o avanço da tecnologia nuclear globalmente.

   O vice-diretor-geral da AIEA, Mikhail Chudakov, elogiou as notáveis conquistas da China no desenvolvimento da energia nuclear e destacou o relacionamento frutífero e de longa data entre a AIEA e a CAEA.

   Saudando a decisão da China de abrir mais suas instalações de pesquisa e desenvolvimento nuclear, Chudakov disse que a medida fortalecerá ainda mais a capacidade técnica da agência para apoiar seus Estados-membros.

   Na noite de segunda-feira, a CAEA e a missão permanente da China nas Nações Unidas (ONU) e em outras organizações internacionais em Viena realizaram, conjuntamente, uma recepção na sede da ONU em Viena para celebrar o 40º aniversário da adesão da China à AIEA. Mais de 200 participantes, incluindo representantes da AIEA e enviados estrangeiros a Viena, compareceram ao evento.

   Li Song, representante permanente da China na ONU e em outras organizações internacionais em Viena, disse na recepção que a China e a AIEA expandiram a cooperação prática e promoveram conjuntamente o desenvolvimento da energia nuclear nos últimos 40 anos.

   A China, disse ele, continuará a fortalecer a colaboração com a AIEA e seus Estados-membros para enfrentar os desafios emergentes na segurança internacional, salvaguardar o regime global de não proliferação e promover o uso de energia e tecnologia nuclear em benefício do Sul Global.

   Na recepção, Liu, Li e o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, inauguraram em conjunto uma estátua de bronze de Qian Sanqiang, um renomado físico nuclear chinês e um dos fundadores da indústria nuclear da China.

   A estátua, doada pela China, será exibida permanentemente na sede da AIEA, ao lado de esculturas da física polonesa-francesa Marie Curie e outras figuras proeminentes que fizeram contribuições significativas para o uso pacífico da energia nuclear.

Foto tirada em 10 de agosto de 2023 mostra o local de montagem do módulo central do primeiro pequeno reator modular comercial do mundo, Linglong One, no distrito autônomo da etnia Li de Changjiang, Província de Hainan, sul da China. (China National Nuclear Corporation / Divulgação via Xinhua)
Li Song (à direita, à frente), representante permanente da China na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), fala durante uma reunião especial do Conselho de Governadores da AIEA em Viena, Áustria, em 11 de abril de 2024., (Missão Permanente da China na ONU e em outras organizações internacionais em Viena//Divulgação via Xinhua)

 

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