Beijing, 20 set (Xinhua) -- A renda dos residentes chineses testemunhou um crescimento vertiginoso nos últimos 75 anos, passando de 49,7 yuans (US$ 7) em 1949 para 39.218 yuans em 2023, mostrou um relatório do Departamento Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira.

Ajustado pela inflação, os residentes da China viram sua renda crescer em uma média de 6% ao ano, resultando em um aumento impressionante de 75,8 vezes em termos reais.

Em 2020, a China atingiu sua meta de erradicar a pobreza absoluta em todo o país, contribuindo significativamente para a causa da redução da pobreza global.

A renda disponível per capita dos residentes rurais que saíram da pobreza continuou a crescer, passando de 12.588 yuans em 2020 para 16.396 yuans em 2023, com um crescimento médio anual de 8,2%, de acordo com o relatório.

A diferença de renda entre as áreas urbanas e rurais, bem como entre as diferentes regiões, continuou a diminuir nos últimos 75 anos.

O crescimento da renda dos residentes rurais continuou a superar o dos residentes urbanos desde 2012. A renda disponível per capita dos residentes rurais atingiu 21.691 yuans em 2023, representando um crescimento médio anual de 7%. A taxa de crescimento foi 1,8 ponto percentual maior do que a dos residentes urbanos.

O consumo dos residentes também aumentou. Em 2023, o gasto do consumidor per capita atingiu 26.796 yuans, representando um aumento de 35,5 vezes em termos reais em comparação com 1956, após o ajuste da inflação.

O potencial de consumo de serviços foi liberado. Em 2023, o gasto per capita em serviços pelos residentes chineses chegou a 12.114 yuans, representando 45,2% do gasto de consumo per capita, um aumento de 5,5 pontos percentuais em relação a 2013, disse o relatório.