Beijing, 20 set (Xinhua) -- A China continua sendo a principal fonte de "hot papers" científicos, contribuindo com 48,4% do total global, de acordo com um relatório de um think tank divulgado na sexta-feira.

   Hot papers são estudos científicos publicados dentro de dois anos de sua classificação que receberam um número significativo de citações nos últimos dois meses e foram citados entre os 0,1% melhores de suas respectivas disciplinas.

   A China publicou 2.071 hot papers em julho de 2024, tendo os Estados Unidos em segundo lugar, com 1.625, de acordo com o relatório, divulgado pelo Instituto de Informações Científicas e Técnicas da China do Ministério da Ciência e Tecnologia.

   A China ficou em segundo lugar no número de artigos altamente citados, que são estudos cujas citações na última década estão entre os 1% do topo de seus respectivos campos.

   De acordo com o relatório, a China alcançou 65.700 artigos altamente citados em julho deste ano, representando 33,8% do total global e garantindo o segundo lugar. Os Estados Unidos produziram 76.500 artigos altamente citados, ou 39,3% do total global, ocupando o primeiro lugar.

   O relatório também destacou que, em 2023, a China publicou um total de 395 artigos nas três revistas científicas mais reconhecidas - Cell, Nature e Science -, o que a elevou no ranking global desde o quarto lugar, em 2022, para o segundo lugar, no ano passado.

   O número de artigos de pesquisa científica da China está em primeiro lugar por muitos anos, e o país continuará se esforçando para preencher o vazio na produção de artigos de alta qualidade, segundo o relatório.