(Xinhua/Tao Liang)
Guiyang, 24 out (Xinhua) -- Uma expedição científica recente ampliou o comprimento conhecido da terceira caverna mais longa do mundo de 409,9 quilômetros para 437,1 quilômetros, disseram cientistas envolvidos no trabalho, nesta quinta-feira.
A descoberta foi anunciada após a conclusão da 23ª expedição científica internacional conjunta na caverna Shuanghe, na Província de Guizhou, no sudoeste da China. Shuanghe é a caverna mais longa conhecida da Ásia e a caverna de dolomita mais longa do mundo.
A pesquisa mais recente estabeleceu que a rede de cavernas de Shuanghe tem 115 aberturas conectadas, um aumento em relação às 107 que haviam sido registradas anteriormente. Também levou a novas descobertas de fósseis de animais, incluindo dois de pandas gigantes.
Expedições científicas anteriores na rede de cavernas identificaram dezenas de fósseis de pandas gigantes, com o mais antigo datando de 100.000 anos atrás, provando que Guizhou já foi um habitat para pandas gigantes, que hoje são conhecidos por viverem nas Províncias de Sichuan, Shaanxi e Gansu.
Jean Bottazzi, o espeleólogo francês que liderou a expedição mais recente, disse que eles usaram a varredura a laser 3D para melhorar a precisão da medição. Eles também encontraram um grande rio subterrâneo, cujo estudo poderia levar a mais uma extensão do comprimento conhecido da caverna.
A espeleóloga francesa Anne Cholin descreve Shuanghe como um sistema especial de cavernas de grande valor para a paleontologia e o estudo de mudanças climáticas antigas.
Explorações do mar profundo, do espaço sideral e das cavernas são formas científicas de entender o planeta em que vivemos, disse ela. "Estamos ansiosos para expandir constantemente os limites do conhecimento humano."
Cientistas de países como China, França, Portugal e Bélgica participaram da expedição, que começou no início de outubro.
(Foto por Zhao Fei/Xinhua)
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(Xinhua/Tao Liang)
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