Comentário: A história não tolera negação nem distorção por Lai, de Taiwan-Xinhua

Comentário: A história não tolera negação nem distorção por Lai, de Taiwan

2024-10-26 16:46:00丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 25 out (Xinhua) -- Em 25 de outubro de 1945, Taiwan foi formalmente devolvida à China, encerrando 50 anos de domínio colonial do Japão. Um dia tão especial deve ser sempre lembrado por todo o povo chinês.

O retorno de Taiwan neste dia foi o resultado da vitória do povo chinês, incluindo compatriotas de Taiwan, em sua guerra contra a agressão japonesa. Ele ressalta o fato histórico e legal de que Taiwan é uma parte inalienável do território chinês.

No entanto, Lai Ching-te, líder da região de Taiwan, foi a Kinmen na sexta-feira para comemorar uma batalha entre as tropas do Kuomintang e o Exército de Libertação Popular em 1949, alegando que "não cederia um centímetro de terreno". Claramente, a partir de cálculos aparentemente políticos, ele está deliberadamente minimizando a história da libertação de Taiwan da ocupação japonesa e destacando o confronto através do Estreito de Taiwan.

Desde que Lai, do Partido Progressista Democrata (PPD), assumiu o cargo em maio deste ano, ele nunca mencionou a história da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa (1931-1945) e o retorno de Taiwan à pátria. Em vez disso, ele glorificou o domínio colonial da Holanda e do Japão na história, confundindo o público e envenenando a geração jovem.

Lai Ching-te e o PPD descaradamente obliteraram e distorceram a história para construir uma visão histórica fragmentada e paradoxal da "independência de Taiwan" com o objetivo de tentar dividir o país. Suas palavras e ações separatistas flagrantes de "independência de Taiwan" traem a história e são altamente conflituosas e provocativas, minando seriamente as relações através do Estreito e colocando em risco a paz e a estabilidade através do Estreito de Taiwan.

Taiwan faz parte da China desde os tempos antigos. Este fato tem uma base sólida na história e na jurisprudência. Em 1894, o Japão lançou uma guerra de agressão contra a China e forçou o governo Qing derrotado a ceder Taiwan e as Ilhas Penghu ao Japão no ano seguinte.

A Declaração do Cairo, emitida pela China, Estados Unidos e Reino Unido em 1º de dezembro de 1943, afirmava que era o objetivo dos três aliados que todos os territórios que o Japão havia roubado da China, como o nordeste da China, Taiwan e as Ilhas Penghu, deveriam ser devolvidos à China. A Proclamação de Potsdam foi assinada pela China, Estados Unidos e Reino Unido em 26 de julho de 1945 e, posteriormente, reconhecida pela União Soviética. Ela reiterou: "Os termos da Declaração do Cairo devem ser cumpridos".

Em setembro do mesmo ano, o Japão assinou a ata de rendição, na qual prometeu que cumpriria fielmente as obrigações estabelecidas na Proclamação de Potsdam. Em 25 de outubro de 1945, o governo chinês anunciou que estava retomando o exercício da soberania sobre Taiwan, e a cerimônia para aceitar a rendição do Japão na Província de Taiwan do teatro de guerra da China das forças aliadas foi realizada em Taibei (Taipei). Daquele ponto em diante, a China recuperou Taiwan de jure e de facto por meio de uma série de documentos com efeito legal internacional.

As pessoas em Taiwan celebraram com alegria o retorno à pátria em 1945. No entanto, hoje, as autoridades de Taiwan lideradas por Lai minimizaram e negaram o significado histórico do evento, que constitui uma negação da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e a vitória na guerra antifascista mundial. É uma grave blasfêmia contra o tremendo sacrifício nacional dos compatriotas de ambos os lados do Estreito.

A história não deve ser adulterada ou esquecida. Não importa o que as autoridades do PPD digam ou façam, o fato de ambos os lados do Estreito de Taiwan pertencerem à mesma China não mudará, e a tendência histórica de que os dois lados do Estreito serão e devem ser reunificados nunca será revertida. 

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