Rio de Janeiro, 31 out (Xinhua) -- O governo brasileiro apresentou nesta quarta-feira os investimentos que serão feitos na indústria em setores como infraestrutura, saneamento básico, habitação e mobilidade até 2033, com valor estimado de 1,6 trilhão de reais (US$ 278 bilhões).
Os projetos estão vinculados à Missão 3 da Nova Indústria Brasil (NIB). Lançada em janeiro deste ano, a NIB é uma política industrial com missões relacionadas à ampliação da autonomia, transição ecológica e modernização do parque industrial.
O programa focará setores como agroindústria, saúde, bioeconomia e defesa, e visa impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033, baseado em elementos como sustentabilidade e inovação.
Os anúncios ocorreram em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, das seis missões da NIB, essa de infraestrutura urbana está batendo recorde de investimentos.
Entre as prioridades da Missão 3 da NIB está o desenvolvimento da cadeia produtiva de baterias. A meta estabelecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) é, até 2026, ter ao menos 3% dos veículos eletrificados brasileiros circulando com baterias nacionais, e chegar a 33% até 2033.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lembrou que o Brasil tem grandes reserva de lítio e outros minerais usados na fabricação de baterias elétricas, mas a quase totalidade da extração desses minérios hoje é exportada para a produção do componente fora do país.
Outro objetivo da Missão 3 é entregar, até 2026, 2 milhões de residências contratadas no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, das quais 500 mil serão equipadas com painéis solares fotovoltaicos. E, até 2033, 6,9 milhões de residências, das quais 1,4 milhão estarão equipadas com energia fotovoltaica.
Em evento em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e de vários ministros, o governo brasileiro afirmou que os projetos estão vinculados à Missão 3 da Nova Indústria Brasil (NIB), lançada em janeiro e que é uma política industrial do país.
Com missões relacionadas à ampliação da autonomia, à transição ecológica e à modernização do parque industrial, o programa terá foco em setores como agronegócio, saúde, bioeconomia e defesa, e visa impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033, a partir de elementos como sustentabilidade e inovação.
"É uma boa notícia do início ao fim porque melhora a vida das pessoas, com moradia, saneamento, infraestrutura; reduz custos; impulsiona a economia e a criação de emprego. É o setor que responde mais rapidamente em termos de criação de emprego. Investimento é tudo o que o Brasil precisa para um crescimento sustentável", disse o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Entre as prioridades da Missão NIB 3 está o desenvolvimento da cadeia produtiva de baterias. A meta estabelecida pelo CNDI é que pelo menos 3% dos veículos eletrificados brasileiros funcionem com baterias nacionais em 2026, e alcancem 33% em 2033.
Entre as prioridades e desafios, estão, ainda, o desenvolvimento das cadeias metroferroviárias, com seus componentes, e dos sistemas de propulsão para veículos automotores.
Durante a cerimônia, a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias Básicas (ABDIB), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) também anunciaram novos investimentos no valor de 1,05 trilhão de reais (US$ 182 bilhões) nas áreas de habitação, infraestrutura e saneamento até 2029.
A maior parte dos recursos será alocada para mobilidade urbana, saneamento, aeroportos, ferrovias, estradas e portos, entre outros, no valor de 833 bilhões de reais (US$ 144,5 bilhões), bem como 222,5 bilhões de reais (US$ 38,605 milhões) para habitação e 1,6 bilhão de reais (US$ 277 milhões) para a produção de insumos.