Beijing, 15 nov (Xinhua) -- O consumo da China ganhou força em outubro com um crescimento mais rápido das vendas e melhora do sentimento do consumidor graças a políticas governamentais favoráveis.

O Departamento Nacional de Estatísticas (NBS, em inglês) informou nesta sexta-feira que as vendas no varejo de bens de consumo subiram 4,8% ano a ano no mês passado, acelerando-se em relação ao aumento de 3,2% em setembro.

O mercado de consumo da China mostrou mais sinais de recuperação em outubro, já que o feriado do Dia Nacional de uma semana testemunhou o crescimento do turismo, um festival anual de compras levou ao aumento das vendas em todo o país e o aquecimento dos mercados de ações e de imóveis também reforçou a confiança do consumidor.

O consumo surgiu como um ponto positivo na economia, disse o porta-voz do NBS, Fu Linghui, em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

Especificamente, impulsionados pelo programa nacional de trocas, os eletrodomésticos e equipamentos audiovisuais registraram um aumento de 39,2% nas vendas combinadas em comparação ao ano anterior, e as vendas de artigos de papelaria e material de escritório aumentaram 18%. Móveis e automóveis também registraram aumentos de 7,4% e 3,7% nas vendas, respectivamente.

O governo introduziu o programa de atualização de equipamentos em larga escala e troca de bens de consumo em março deste ano para expandir a demanda doméstica e fortalecer a economia. Sob o programa, os consumidores recebem subsídios para substituir produtos que variam de telefones a carros.

Fu disse que as vendas dos principais produtos de troca contribuíram com 1,2 ponto percentual do crescimento geral das vendas no varejo em outubro.

Nos primeiros dez meses, as vendas no varejo de bens de consumo aumentaram 3,5% ano a ano, 0,2 ponto percentual a mais do que no período de janeiro a setembro. Em particular, o aumento das vendas on-line de bens físicos se acelerou de 7,9% para 8,3%.

Ao enfatizar que o mercado de consumo vibrante é propício para a recuperação econômica, Fu pediu mais esforços para aumentar a renda das pessoas, dar impulso às políticas pró-consumo e melhorar a qualidade dos produtos e serviços para liberar o potencial do consumo.