Beijing, 21 nov (Xinhua) -- Fica na China metade das 20 melhores cidades em ciência, de acordo com o Nature Index 2024 Science Cities, um suplemento da Nature lançado em Beijing na quinta-feira.
Durante um fórum temático sobre centros de inovação em ciência e tecnologia e cidades que mais contribuem para a ciência, a Springer Nature publicou o suplemento reconhecendo que Beijing lidera as cidades. Shanghai agora ocupa o segundo lugar, deixando Nova York em terceiro.
O Nature Index mostrou que Beijing continua liderando o ranking desde 2016. Enquanto isso, as cidades chinesas, especialmente as capitais provinciais como Nanjing, Wuhan, Hangzhou, Hefei e Xi'an, subiram muito em suas posições como centros científicos competitivos em nível mundial.
O Nature Index observou que muitas dessas cidades em rápido desenvolvimento estão desempenhando um papel de especialista em áreas tecnológicas importantes, como veículos elétricos e energia solar.
De acordo com o suplemento, há um progresso evidente nas ciências da saúde, uma área em que as cidades chinesas ainda estão atrás de suas contrapartes ocidentais.
Os dados do Nature Index mostraram que, embora Beijing e Shanghai tenham mantido uma clara liderança, o crescimento da produção de química de algumas das cidades menores da China poderia marcá-las como futuras concorrentes nesse campo.
Em ciências físicas, a cidade de Nanjing, no leste do país, ultrapassou Boston e Nova York pela primeira vez, alcançando o terceiro lugar.
Com seu foco contínuo em sustentabilidade e proteção ecológica, a China está se consolidando como líder em ciências da Terra e ambientais, de acordo com o Nature Index. Beijing, Nanjing e Guangzhou são as três cidades líderes da área.