Beijing, 27 nov (Xinhua) -- A China disse, nesta terça-feira, que condena veementemente e se opõe firmemente à recente decisão dos EUA de colocar na lista negra 29 empresas chinesas sob a chamada "Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur" e apresentou representações solenes aos Estados Unidos.
A medida dos EUA, que não tem base factual, é um ato de intimidação sob o pretexto de proteção dos direitos humanos e "um ato típico de coerção econômica", disse um porta-voz do Ministério do Comércio, acrescentando que a China tomará as medidas necessárias para salvaguardar resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas.
O porta-voz disse que a China se opõe firmemente ao trabalho forçado, e não existe o chamado "trabalho forçado" em Xinjiang.
O lado dos EUA, sem qualquer evidência concreta, impôs sanções com base em sua própria lei doméstica e exclusivamente na compra de materiais por empresas chinesas ou no recrutamento de funcionários de Xinjiang, o que infringe gravemente os direitos humanos básicos da população em Xinjiang, prejudica os direitos e interesses legítimos das empresas relacionadas e perturba a estabilidade e a segurança da cadeia de suprimentos global, de acordo com o porta-voz.
"Pedimos aos EUA que parem imediatamente com a manipulação política, difamação e ataque, e parem com sua repressão irracional às empresas chinesas", disse o porta-voz.
A chamada "Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur", que entrou em vigor em junho de 2022, proíbe a entrada de produtos de Xinjiang no mercado dos EUA em nome do combate ao "trabalho forçado".