(Xinhua/Shen Hong)
Beijing, 4 dez (Xinhua) -- O vice-primeiro-ministro chinês, Liu Guozhong, disse na terça-feira que a China está pronta para trabalhar com o resto do mundo para integrar os medicamentos tradicionais ao sistema de saúde global.
Liu, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez os comentários na Conferência Mundial de Medicina Tradicional 2024 em Beijing.
Observando o papel único e o grande potencial dos medicamentos tradicionais no tratamento de doenças e na melhoria da saúde, Liu enfatizou sua importância como um componente-chave das ciências médicas em todo o mundo.
A medicina tradicional chinesa foi desenvolvida pelo povo chinês ao longo de um período de milhares de anos para uso na vida diária e no combate a doenças. Caracteriza-se por sua abordagem holística e foca na harmonia, individualidade, tratamento preventivo e simplicidade.
Liu disse que, nas últimas décadas, a China tem trabalhado para garantir que os medicamentos modernos e tradicionais se complementem e avancem juntos, acrescentando que, nesse processo, o país abriu com sucesso um caminho para o desenvolvimento de medicamentos tradicionais.
Liu apresentou três propostas para integrar os medicamentos tradicionais mais profundamente no sistema de saúde global. Primeiro, ele pediu autossuficiência e autoconfiança e expandiu o espaço para que os medicamentos tradicionais cresçam e sejam aplicados de forma mais ampla. Em segundo lugar, ele enfatizou a integração dos medicamentos modernos e tradicionais, ao mesmo tempo em que aderiu aos princípios de integridade e inovação. Em terceiro lugar, ele pediu maiores intercâmbios e cooperação entre as diferentes formas de medicina tradicional.
A Conferência Mundial de Medicina Tradicional 2024 está sendo realizada em conjunto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e patrocinadores chineses, incluindo a Comissão Nacional de Saúde.
A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades de saúde de governos e organizações internacionais, especialistas e acadêmicos e deputados de instituições médicas. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um discurso por vídeo.