Turistas da Hungria mostram lembrancinhas compradas no Parque Tiantan (Templo do Céu) em Beijing, capital da China, no dia 5 de dezembro de 2024. (Xinhua/Ju Huanzong)
A OTP Travel, uma das principais operadoras de turismo da Hungria, organizou 14 excursões em grupo para a China este ano, com muito interesse já evidente para 2025.
Budapeste, 20 dez (Xinhua) -- As agências de viagens húngaras estão vendo um aumento na demanda por viagens à China, impulsionadas pela introdução de isenção de visto para cidadãos húngaros e um número crescente de voos diretos conectando Budapeste com as principais cidades chinesas.
De acordo com a OTP Travel, uma das principais operadoras de turismo da Hungria, o interesse pela China cresceu significativamente."A política de isenção de visto e o aumento de voos diretos de Budapeste tiveram um impacto extremamente positivo nas viagens para a China em 2024", disse à Xinhua, Katalin Abrany, gerente-assistente da OTP Travel.
A iniciativa de isenção de visto da China, lançada em março de 2024, permite que cidadãos húngaros viajem sem visto por até 15 dias para turismo, negócios ou visitas familiares. Inicialmente programado para expirar em 30 de novembro, o programa foi estendido até o final de 2025, com a estadia permitida aumentada para 30 dias.
A OTP Travel organizou 14 excursões em grupo para a China este ano, com muito interesse já evidente para 2025."Várias excursões para o próximo ano já estão totalmente reservadas", observou Abrany.
Turistas estrangeiros visitam o Bund em Shanghai, no leste da China, no dia 30 de novembro de 2024. (Foto por Chen Haoming/Xinhua)
A crescente acessibilidade da China também teve um papel fundamental. Budapeste agora se conecta a sete grandes cidades chinesas, incluindo Beijing, Shanghai e Guangzhou, com 21 voos diretos semanais, oferecendo aos viajantes opções mais convenientes para conhecer atrações culturais e naturais da China.
Outra agência de viagens húngara, 1000 Utazas (Mil Viagens), destacou os benefícios práticos e financeiros da política de isenção de visto."O programa não só simplifica a administração da viagem, como também corta despesas, já que um visto custava cerca de 40.000 florins húngaros (100 dólares americanos)", disse Nora Szilagy, responsável por vistos pessoais na 1000 Utazas.
O feedback dos clientes tem sido extremamente positivo. Geza e Marta, que visitaram a China em setembro, descreveram a viagem como uma"jornada cultural e gastronômica", elogiando as experiências únicas e a rica história que encontraram. Zsuzsanna T., que se juntou a uma excursão"Beijing a Macau", expressou satisfação semelhante, dizendo:"A viagem superou nossas expectativas em termos de organização, serviços e programas".
Aeronave de passageiros da China Southern Airlines chega ao Aeroporto Internacional Ferenc Liszt de Budapeste, em Budapeste, Hungria, no dia 27 de junho de 2024. (Foto por Attila Volgyi/Xinhua)