Beijing, 26 dez (Xinhua) -- Um porta-voz da parte continental da China denunciou nesta quarta-feira o conteúdo negativo relacionado a Taiwan incluído na recente Lei de Autorização de Defesa Nacional dos EUA para o ano fiscal de 2025.
Chen Binhua, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, fez as observações em uma coletiva de imprensa, acrescentando que a inclusão de tal conteúdo é uma tentativa dos Estados Unidos de armar ainda mais Taiwan e provocar problemas no Estreito de Taiwan.
"A questão de Taiwan é puramente um assunto interno da China, que não permite interferência estrangeira", disse o porta-voz.
A inclusão do conteúdo enviou sinais seriamente errados aos elementos separatistas da "independência de Taiwan" e prejudicou seriamente a paz e a estabilidade no Estreito, pelo qual "deploramos e nos opomos firmemente", disse Chen.
Ele pediu aos Estados Unidos que correspondam suas ações ao compromisso de não apoiar a "independência de Taiwan" e parem de armar Taiwan, ao mesmo tempo que alertou as autoridades do Partido Progressista Democrata de Taiwan que, independentemente da quantidade de armas americanas que comprarem, não poderão deter a tendência histórica de reunificação da China.
Chen também foi questionado sobre o recente relatório do Departamento de Defesa dos EUA sobre desenvolvimentos militares e de segurança envolvendo a China, que fabricou a ameaça das forças armadas chinesas a Taiwan.
Esse suposto relatório tinha a intenção flagrante de incitar a hostilidade e a confrontação entre os dois lados do Estreito e instigar a região de Taiwan a comprar armas e se preparar para a guerra, disse Chen.
Mais uma vez, ele exortou os Estados Unidos a pararem de fazer propaganda sobre os assuntos relacionados a Taiwan e de enviar sinais errados aos elementos da "independência de Taiwan", e reiterou que a abordagem da questão de Taiwan é um assunto interno do povo chinês em ambos os lados do Estreito e não permite interferência externa.