(Multimídia) China divulga primeiro relatório sobre pesquisa científica na estação espacial-Xinhua

(Multimídia) China divulga primeiro relatório sobre pesquisa científica na estação espacial

2024-12-31 10:16:15丨portuguese.xinhuanet.com
Imagem de tela capturada no Centro de Controle Aeroespacial de Beijing em 7 de dezembro de 2024 mostra o astronauta da Shenzhou-19 Cai Xuzhe (acima) e Song Lingdong (abaixo) respectivamente trabalhando fora e dentro da cabine da câmara de compressão da estação espacial chinesa em órbita. (Xinhua/Li Jie)

   Beijing, 31 dez (Xinhua) -- A China divulgou seu primeiro relatório detalhando o progresso feito em pesquisas científicas e aplicações relacionadas à estação espacial do país nos últimos dois anos.

   A Agência Espacial Tripulada da China (CMSA, em inglês), que compilou o relatório visando "marcar o aniversário de dois anos do estabelecimento completo da estação espacial", disse que o relatório será divulgado anualmente com base no progresso das missões espaciais em andamento.

   O relatório, divulgado nesta segunda-feira, concentra-se em áreas como vida espacial e pesquisa humana, ciências físicas em microgravidade e novas tecnologias e aplicações espaciais.

   O mesmo destaca 34 resultados representativos de pesquisa científica e aplicação selecionados a partir de amostras devolvidas anteriormente, dados de pesquisa, experimentos em órbita e progressos notáveis em projetos científicos e de aplicação, bem como várias atividades de promoção da ciência, mostrando as capacidades e o espírito inovador da China no campo da tecnologia espacial, de acordo com a CMSA.

   Dos resultados representativos, 13 estão relacionados à vida espacial e à pesquisa humana, 12 estão relacionados à pesquisa científica física em microgravidade e nove relacionados à nova tecnologia espacial e à pesquisa de aplicações.

   O lote inicial de experimentos de ciências espaciais, projetos de aplicação e testes de tecnologia a bordo da estação espacial progrediu sem problemas, produzindo resultados importantes, observou a CMSA.

   Até o 1º de dezembro, um total de 181 projetos científicos e de aplicação foram realizados em órbita, com quase duas toneladas de materiais científicos entregues e cerca de 100 tipos de amostras experimentais devolvidas, gerando mais de 300 terabytes de dados científicos.

   Entre as realizações notáveis estão os primeiros recursos de germoplasma de arroz e de soqueira de arroz do mundo desenvolvidos no espaço e as primeiras células-tronco embrionárias humanas diferenciadas em células-tronco/precursoras hematopoiéticas no espaço.

   A estação espacial da China entrou em seu estágio de aplicação e desenvolvimento em 31 de dezembro de 2022. Atualmente, ela opera de forma estável e demonstra eficácia significativa, de acordo com a CMSA.

   Nos últimos dois anos, a China organizou quatro voos tripulados, três missões de reabastecimento de carga e quatro tarefas de retorno de espaçonaves. Cinco tripulações de astronautas, totalizando 15 astronautas, realizaram longas estadias em órbita, completando 10 atividades extraveiculares e várias operações de carga útil fora da cápsula.

   Várias missões de manutenção extraveicular também foram realizadas, incluindo uma missão que estabeleceu o recorde mundial para a duração de uma única atividade extraveicular no espaço.

   A China concluiu a seleção de seu quarto grupo de candidatos a astronautas, que inclui dois especialistas em carga útil de Hong Kong e Macau, e começou a desenvolver um sistema de transporte de carga de baixo custo.

   Esses resultados representam as contribuições de 63 equipes de pesquisa científica de todo o país, que publicaram coletivamente mais de 500 artigos de alto nível da SCI e obtiveram mais de 150 patentes.

   O relatório da CMSA observou que os planos para a estação espacial, previsto pela mesma como um laboratório espacial nacional, incluem mais de 1.000 projetos de pesquisa a serem realizados nos próximos 10 a 15 anos. Esses projetos promoverão o alcance científico e a cooperação internacional, ao mesmo tempo em que fomentarão a colaboração entre equipes científicas de alto nível, tanto no país quanto no mundo.

Pesquisadores examinam amostras experimentais da estação espacial trazidas pela espaçonave Shenzhou-18 no Centro de Tecnologia e Engenharia para Utilização do Espaço da Academia Chinesa de Ciências em Beijing, capital da China, em 4 de novembro de 2024. (Centro de Tecnologia e Engenharia para Utilização do Espaço da Academia Chinesa de Ciências/Handout via Xinhua)

 

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