Beijing, 31 dez (Xinhua) -- Onze novos centros de inovação tecnológica começaram a operar oficialmente em meio aos esforços para alavancar os setores cultural e turístico do país, anunciou na segunda-feira o Ministério da Cultura e Turismo da China.
A iniciativa para estabelecer esses centros foi lançada em 2023, observou Liu Dongyan, vice-diretora do departamento de ciências e educação do ministério, em uma entrevista coletiva.
O primeiro grupo de centros abrange oito regiões em nível provincial, incluindo Beijing, Liaoning, Zhejiang e Fujian, e emprega, em conjunto, quase mil profissionais técnicos e de gerenciamento, com um investimento total superior a 100 milhões de yuans (US$ 13,91 milhões).
Esses centros de inovação têm como objetivo oferecer uma gama abrangente de serviços para empresas culturais e de turismo, orientando-as em todas as etapas, desde a pesquisa e desenvolvimento (R&D) até o teste piloto e, por fim, a comercialização de produtos.
Em termos da R&D, os centros se concentram em cinco áreas principais dos setores cultural e turístico: equipamentos de desempenho, instalações de diversão, turismo inteligente e desenvolvimento de áreas cênicas, exibição de arte e experiências interativas, bem como digitalização e inteligência de serviços culturais.
As realizações notáveis incluem a colaboração de um centro com mais de 6,3 mil pontos turísticos, o que levou a vendas anuais ultrapassando 300 milhões de ingressos. As organizações parceiras de outro centro são responsáveis pela produção de mais de 80% dos fones de ouvido de realidade virtual de médio a alto padrão do mundo.
"Os centros de inovação tecnológica do ministério estão desempenhando um papel cada vez mais vital no avanço e na formação do desenvolvimento tecnológico do setor", disse Liu.
A vice-diretora também informou que o processo de seleção para o segundo grupo de centros de inovação tecnológica já está em andamento. Os novos centros terão como alvo preocupações públicas de alta prioridade, setores críticos com necessidades urgentes do setor, tendências de mercado emergentes e tecnologias de ponta.
"Esses novos centros abordarão as lacunas do atual sistema de inovação e melhorarão as estratégias de implantação tecnológica e regional", acrescentou ela.