Macau, 17 dez (Xinhua) -- O Fórum Internacional de Intercâmbio Civilizacional 2025 foi encerrada nesta quarta-feira, na Região Administrativa Especial (RAE) de Macau, na China, lançando uma iniciativa sobre aprendizagem mútua e inovação na herança.

A iniciativa instou defender uma perspectiva global para promover o diálogo entre civilizações e o compartilhamento de experiências; lutar por abertura e inclusão para aprofundar a aprendizagem mútua e o intercâmbio entre pessoas; valorizar o patrimônio cultural e integrar a sabedoria tradicional com o desenvolvimento moderno; concentrar-se na transmissão intergeracional para apoiar o desenvolvimento da juventude e a inovação digital, e em conjunto, construir plataformas para o diálogo entre civilizações e avançar na Iniciativa de Civilização Global.

Qian Chengdan, professor da cátedra Boya da Universidade de Peking, disse à mídia que Macau tem um rico legado histórico e serve como uma ponte importante entre as culturas chinesa e ocidental. Ele expressou a esperança de que o fórum ajude a divulgar as ideias da China sobre o intercâmbio civilizacional e a aprendizagem mútua para um público mais amplo, o que é de grande importância para salvaguardar a paz e o desenvolvimento mundiais, acrescentou.

Alfred Hornung, membro da Academia Europaea e professor de pesquisa da Universidade Johannes Gutenberg, de Mainz, na Alemanha, lembrou que seu primeiro contato com a China, há cerca de 20 anos, o levou a reorientar sua pesquisa, incorporando a civilização chinesa em sua estrutura acadêmica.

Destacando a importância do intercâmbio intercultural, Hornung observou que a China tem uma civilização mais antiga em comparação com muitos outros lugares do mundo. "Nós (como pesquisadores) foram sempre unilaterais, olhando apenas para o ocidente. e ignoraram o que estava acontecendo no oriente do mundo", afirmou ele.

Cui Shoujun, professor da Escola de Estudos Internacionais da Universidade Renmin da China, disse no fórum que advogar um diálogo mais forte entre civilizações é uma "questão crucial dos tempos". Enfrentando vários desafios globais hoje, nenhuma civilização pode enfrentá-los sozinha e todas as civilizações devem trabalhar juntas.

Presidido pelo governo da RAE de Macau e organizado por seu Instituto Cultural, o fórum, em sua primeira vez, teve início na terça-feira e reuniu cerca de 300 representantes de departamentos governamentais e organizações internacionais, bem como especialistas e acadêmicos proeminentes em todo o mundo.