Beijing, 17 dez (Xinhua) -- A perigosa tendência de reviver o militarismo japonês colocou países e povos da região em alerta máximo, disse nesta quarta-feira Guo Jiakun, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China.
Guo fez as declarações em uma coletiva de imprensa regular, em resposta a uma pergunta da mídia. Após comentários da primeira-ministra japonesa sobre Taiwan, o Ministério das Relações Exteriores da China realizou reuniões com embaixadores de países do Sudeste Asiático e de outros países sediados em Beijing para transmitir críticas ao Japão e solicitar apoio à posição chinesa.
Guo afirmou que o Ministério das Relações Exteriores da China mantém relações normais de trabalho com as embaixadas de todos os países em Beijing, acrescentando que o princípio de Uma Só China é uma norma básica universalmente reconhecida nas relações internacionais e um consenso predominante da comunidade internacional, incluindo países do Sudeste Asiático.
Ele disse que as declarações equivocadas sobre Taiwan feitas pela primeira-ministra japonesa Sanae Takaichi violaram gravemente o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, além de desafiarem abertamente os resultados da vitória da Segunda Guerra Mundial e da justiça internacional.
Defender a ordem internacional do pós-guerra, a consciência humana e a justiça servem ao interesse comum de todos os lados e é uma escolha obrigatória, disse Guo.
Ele observou que, recentemente, muitos países da região voltaram a enfatizar seu compromisso com o princípio de Uma Só China, a oposição à "independência de Taiwan", o apoio à reunificação da China, bem como sua vigilância e resistência a um possível ressurgimento do militarismo.
"O lado japonês precisa atender aos apelos, fazer uma reflexão interior e corrigir seus erros, em vez de criar confusão e problemas", disse o porta-voz.

