Rio de Janeiro, 2 ago (Xinhua) -- A justiça eleitoral do Brasil anunciou nesta terça-feira um acordo com o Centro de Comunicação e Difusão da União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore) para permitir a presença de observadores da entidade nas eleições brasileiras de outubro.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o acordo estabelece que representantes da Uniore observarão com imparcialidade e independência as votações de outubro, nas quais se elegerão o presidente e vice-presidente, a Câmara dos Deputados e o Senado, 27 governadores e as respectivas assembleias legislativas estaduais.
Trata-se do terceiro acordo anunciado pelo TSE para a presença de observadores internacionais nas eleições brasileiras. Anteriormente foram celebrados acordos com representantes do Parlamento do Mercosul (Parlasul) e da Organização dos Estados Americanos (OEA), além de com oito missões de entidades brasileiras.
O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, afirmou que o objetivo do acordo com a Uniore é melhorar o sistema eleitoral brasileiro e sua democracia.
"O Tribunal, fiel a sua missão de preparar, organizar e realizar eleições limpas e seguras, abre suas portas à observação e análise internacional, com total transparência para que sejam efetuadas observações e recomendações que colaborem com nosso esforço contínuo e incessante de modernização e aprofundamento da integridade institucional", assegurou.
O TSE também convidou outras missões internacionais para acompanhar as eleições brasileiras, como a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Rede Mundial da Justiça Eleitoral e a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (Ifes).
As eleições brasileiras estão marcadas para o domingo 2 de outubro. No caso de haver necessidade de um segundo turno para a escolha do presidente e de governadores, o novo pleito acontecerá em 30 de outubro, também um domingo.