(Multimídia) China visa construção de novo modelo de cooperação regional e global, contribuindo para paz e desenvolvimento comum compartilhado, diz PCdoB-Xinhua

(Multimídia) China visa construção de novo modelo de cooperação regional e global, contribuindo para paz e desenvolvimento comum compartilhado, diz PCdoB

2022-10-13 11:46:15丨portuguese.xinhuanet.com

Luciana Santos, presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e vice-governadora de Pernambuco

   Rio de Janeiro, 12 out (Xinhua) -- Para a presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Luciana Santos, também vice-governadora do estado brasileiro de Pernambuco (nordeste), as políticas e diretrizes estabelecidas pelo Partido Comunista da China (PCCh) e pelo governo chinês quebraram paradigmas na teoria e na prática das relações internacionais ao objetivarem construir uma ordem mundial mais justa e equânime. E, consequentemente, estas deram uma nova contribuição para a paz e o desenvolvimento regional e global.

   Em entrevista à Xinhua, Santos mencionou o que ela acredita terem sido grandes conquistas da China nos últimos anos e que beneficiaram o mundo indiretamente: o alívio da pobreza; a expansão da demanda interna; a ampliação do consumo; o aumento do nível de vida do povo chinês que hoje tem acesso à saúde, educação de qualidade e empregos bem remunerados; o desenvolvimento da tecnologia 5G e, futuramente, do 6G; a construção da maior rede de banda larga de fibra óptica do mundo; o número crescente de usuários de internet, que superou o contingente de 1 bilhão de pessoas; o alto investimento em educação, ciência e tecnologia principalmente nas áreas espacial, de transporte e de inovações voltadas à construção de uma economia mais ecológica; a promoção de programas que visam a segurança alimentar e a produção de grãos; e também as reformas políticas que possibilitaram a ampliação da democracia no país, a exemplo da promulgação pela Assembleia Popular Nacional da lei que aprimora o sistema eleitoral da Região Administrativa Especial de Hong Kong, proporcionando maior solidez ao Estado de Direito.

   "Por tais razões, tanto no plano doméstico, quanto exterior, é possível constatar que a China contribuiu e segue contribuindo para a estabilidade econômica e o desenvolvimento da segurança nos planos nacional, regional e global", comentou a presidente nacional do PCdoB.

   Santos argumentou que a evidência para constatar este compromisso está na atitude e nas escolhas políticas que a China tem feito nas últimas décadas face ao posicionamento mais agressivo das grandes potências mundiais ocidentais. "Enquanto estas tentam exercer uma hegemonia unilateral que concretamente minam o multilateralismo - dizendo que a China é um 'rival sistêmico' -- o governo chinês constrói uma ampla rede de acordos de cooperação especialmente através da Iniciativa do Cinturão e Rota, onde os países envolvidos se unem através de contratos de ganha-ganha, de troca de know how na área de tecnologia e inovação, promovendo o desenvolvimento econômico e social de seus respectivos povos". A líder política brasileira faz questão de lembrar que ao longo da última década a China abriu um novo caminho de diplomacia e, na esfera comercial, impulsionou a Iniciativa do Cinturão e Rota, ampliando as parcerias globais, respeitando a soberania nacional, e trabalhando em conjunto para garantir a segurança e o desenvolvimento de todos os países envolvidos na Ásia, África e América Latina.

   Para a presidente do PCdoB, a Iniciativa do Cinturão e Rota estabeleceu um novo tipo de modelo para o multilateralismo nos últimos anos. Conforme ela, o projeto consegue, ao mesmo tempo, contribuir para a construção de grandes infraestruturas entre os países cooperados, promover o desenvolvimento destes países configurando a iniciativa do desenvolvimento e da segurança global, criar o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês) e propor a expansão do BRICS plus e da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS).

   Segundo ela, entre os esforços empregados pela China no sistema internacional que lhe garantiram resultados positivos estão: persistir em uma política externa de independência em favor da paz mundial e colocar como prioridade a igualdade entre os países. Em organizações e agrupamentos como a OCS e BRICS, a China tem colocado à disposição dos países irmãos a troca de experiências na esfera comercial e tecnológica, contribuindo para a cooperação numa política de ganha-ganha e de solidariedade em casos de tragédias e epidemias, como foi o enfrentamento da COVID-19", salienta.

   Sobre esta questão em específico, ela recordou o trabalho realizado entre a China e o Consórcio de Governadores do Nordeste durante a pandemia nos últimos três anos. "A cooperação entre a China e o Nordeste foi fundamental para barrarmos a pandemia em sua fase mais aguda. Em razão da atuação de forças políticas negacionistas tivemos mais de 600 mil mortos. Porém, se não fosse a ação destemida de setores avançados da sociedade no Brasil em cooperação com a China, poderíamos ter chegado próximos à tragédia que se verificou nos Estados Unidos", enfatizou a líder do PCdoB. Fim

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