
O representante permanente do Cazaquistão, Akan Rakhmetullin (3º E), e os representantes permanentes dos cinco novos membros do Conselho de Segurança da ONU participam de uma cerimônia de instalação da bandeira na sede da ONU em Nova York, em 3 de janeiro de 2023. Cinco países - Equador, Japão, Malta, Moçambique e Suíça - começaram na terça-feira a assumir responsabilidades como membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. (Xinhua/Xie E)
Maputo, 5 jan (Xinhua) -- Moçambique iniciou nesta terça-feira seu mandato de dois anos como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), anunciou o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, que se comprometeu a defender a paz e a segurança internacionais em sua mensagem à nação.
"Reafirmamos a nossa linha de orientação centrada na defesa e salvaguarda dos interesses de Moçambique, da África, dos países em desenvolvimento e do mundo na defesa da paz e segurança internacionais", visando a promoção da harmonia e do desenvolvimento sustentável dos povos, segundo a mensagem divulgada na página do Facebook de Nyusi.
Segundo o presidente, o feito é inédito na história de Moçambique, o que atesta a confiança e o prestígio da República de Moçambique entre as nações globais.
A política externa de Moçambique visa manter a independência e a soberania e projetar sua imagem como um Estado de prestígio internacional, amante da paz e da liberdade dos povos, defensor do multilateralismo em estrita observância dos princípios e objetivos consagrados na Carta da ONU, escreveu Nyusi.
Ele afirmou que o país está assumindo seu mandato num contexto de fortes desafios internacionais e que o principal desafio de segurança de seu país é o combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado.
Moçambique foi eleito em junho de 2022 membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU para 2023 e 2024.

