Chicago, 31 jan (Xinhua) -- Quando os países desenvolvidos sofrem o risco de passa por uma recessão profunda, "somente a China é o país que continuará sendo um importante motor do crescimento global", disse um estudioso dos EUA.

Para lidar com a COVID-19, os Estados Unidos continuaram imprimindo dinheiro para praticar estímulos e "por causa da política, temos inflação, com isso o Fed vai aumentar mais a taxa de juros e há risco de entrar em recessão", disse à Xinhua, Khairy Tourk, professor de economia da Stuart School of Business no Instituto de Tecnologia de Illinois em Chicago.

Segundo Tourk, os países da Europa também estimam uma recessão por causa do conflito na Ucrânia e da crise energética.

"A China não tem esse problema de inflação. O que temos são profissionais produtivos voltando a trabalhar nas fábricas. Portanto, eles têm uma vantagem competitiva", disse Tourk. "O mercado chinês será o ponto brilhante no crescimento global no próximo biênio".

Nenhum país é igual a China quando o assunto é atrair investimentos estrangeiros, especialmente agora que o país se abriu, disse ele.

A base industrial do país tem disciplina de força de trabalho altamente produtiva e as habilidades estão melhorando, disse Tourk. "A cadeia de suprimentos na China é muito ampla e completa, abrangindo todos os tipos de componentes, de A a Z. Isso não é encontrado em outros lugares".

Abordando que a China terá uma população de classe média muito maior do que qualquer outro país, Tourk disse que "o mercado chinês é o maior do mundo, além de muito atraente para as multinacionais".

Com as vantagens de uma infraestrutura de primeira linha, mão de obra de alta qualidade e um mercado enorme, a China se tornou "indispensável" no mundo, observou o estudioso.

Ele também elogiou as políticas da China contra COVID-19 não apenas por salvar milhões de vidas, mas também por ser um fator importante por trás da recuperação da economia chinesa.

"O país tem trabalhadores saudáveis voltando para as fábricas e um ambiente saudável. As políticas contra COVID-19 foram prova cabal de que é bom ter um impacto por curto prazo a fim de colher os frutos a longo prazo", disse ele.