
Cavalos de corrida são fotografados em um festival cultural no distrito de Nalaikh, em Ulan Bator, Mongólia, no dia 18 de agosto de 2023. (Xinhua/Lan Hongguang)
Espera-se que pelo menos 500 empresas da Mongólia participem da exposição. Nas três exposições anteriores, a maioria dos expositores mongóis eram empresas da indústria leve, mas desta vez participarão mais fabricantes de alimentos, disse o ministro.
Ulan Bator, 5 set (Xinhua) -- A próxima Exposição China-Mongólia dará uma grande contribuição para a expansão dos laços comerciais e econômicos entre os dois vizinhos, disse o ministro da Alimentação, Agricultura e Indústria Leve da Mongólia, Khayangaa Bolorchuluun.
A exposição está programada para acontecer em Hohhot, capital da Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, de 6 a 10 de setembro.
"Nossos dois países concordaram em realizar esta exposição a cada dois anos. No entanto, devido à pandemia de COVID-19, não foi realizada desde 2019", disse Bolorchuluun, observando que, em comparação com as três exposições anteriores, esta quarta será realizada em uma escala muito maior.
"Os preparativos para a exposição estão geralmente concluídos. Esperamos que, com a realização da 4ª Expo China-Mongólia, o volume do comércio bilateral entre os dois países aumente significativamente", disse Bolorchuluun, que lidera o grupo de trabalho do lado mongol para se preparar para a exposição.
"A China, que é o nosso vizinho do sul, está se desenvolvendo rapidamente", disse ele, sublinhando que a Mongólia tem de acompanhar a velocidade do desenvolvimento da China e cooperar com a China.
"Temos muito a aprender com a China. A realização de uma exposição deste tipo permitirá às nossas empresas aprender e trocar experiências com empresas chinesas, cooperar com elas e expandir ainda mais as relações comerciais e econômicas entre os dois lados", disse Bolorchuluun, acrescentando que durante a exposição serão trocados novos conhecimentos, experiências e inovações e celebrados acordos.

Pessoas visitam o estande da Mongólia durante a Feira Internacional de Comércio de Serviços da China 2023 (CIFTIS, na sigla em inglês), no Centro Nacional de Convenções da China, em Beijing, capital da China, no dia 4 de setembro de 2023. (Xinhua/Ren Chao)
Espera-se que pelo menos 500 empresas da Mongólia participem da exposição. Nas três exposições anteriores, a maioria dos expositores mongóis eram empresas da indústria leve, mas desta vez participarão mais fabricantes de alimentos, disse o ministro.
"A Mongólia pretende exportar produtos alimentares orgânicos, como carne, bebidas lácteas de camelo e espinheiro marítimo para a China. Portanto, muitos fabricantes de alimentos vão participar desta exposição", disse ele.
A China é o maior parceiro comercial da Mongólia desde 1999.
A Mongólia e a China alcançaram a sua meta comercial bilateral de US$ 10 bilhões em 2021, e agora estão cooperando ativamente em todas as áreas para aumentar ainda mais o volume para US$ 20 bilhões, disse o ministro.
"Portanto, para atingir o objetivo, acredito que é muito importante organizar (mais) eventos conjuntos como esta exposição", afirmou.
O volume de negócios do comércio exterior da Mongólia aumentou 27,9% em termos anuais, para US$ 11,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, de acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas do país.
A China continuou a ser o principal destino de exportação e fornecedor de importações da Mongólia no período de janeiro a julho, respondendo por 73% do comércio exterior total deste último, mostraram dados da agência estatística.


