Foto tirada no dia 2 de fevereiro de 2024 mostra imagem de dragão projetado em penhascos em Davos, na Suíça. Trabalho de projeção do artista de luz suíço, Gerry Hofstetter.
No silêncio fresco de uma noite gelada na cidade alpina suíça de Davos, uma figura solitária estava nos picos cobertos de neve, empunhando não pincéis ou pigmentos tradicionais, mas raios de luz que cortavam a escuridão como lâminas. (Foto por Mike Kessler/Xinhua)
Por Zeng Yan
Zurique, Suíça, 11 fev (Xinhua) – No silêncio fresco de uma noite gelada na cidade alpina suíça de Davos, uma figura solitária estava nos picos cobertos de neve, empunhando não pincéis ou pigmentos tradicionais, mas raios de luz que cortaram a escuridão como lâminas.
Este visionário era Gerry Hofstetter, um artista de luz, que projetou feixes mágicos na vasta tela das montanhas e nuvens no começo deste mês. Foi assim que o artista suíço comemorou o Ano Novo Chinês do Dragão.
Com precisão meticulosa, o artista projetou um dragão majestoso nos penhascos imponentes e nas nuvens espessas, sua forma sinuosa ondulando contra o pano de fundo da paisagem alpina.
“Essa é a imagem poderosa que eu queria mostrar às pessoas: a chegada do dragão”, disse Hofstetter animado, relembrando o momento em que sua projeção de luz tomou forma.
O clima gelado parecia brilhar com a energia do espetáculo de luz, transformando as montanhas em um reino sobrenatural onde a criatura mítica ganhava vida.
Hofstetter ressaltou que o trabalho precisava do alinhamento das condições meteorológicas e astronômicas para o momento mais adequado, considerando o vento, as nuvens e a posição da lua.
“Essa foi uma das projeções mais difíceis na minha carreira de três décadas”, disse ele, notando uma forte tempestade de neve nos Alpes naquela noite.
Falando sobre como teve a ideia, o homem de 62 anos atribuiu sua inspiração à cultura chinesa. O artista suíço disse que queria fazer uma projeção com tema de dragão para receber o Ano do Dragão com base em seu trabalho anterior, “Tiger on Eiger”, que comemorou o Ano do Tigre em 2022 e simbolizou a amizade duradoura entre a Suíça e a China.
Ele acrescentou que o dragão está mais empenhado ainda em homenagear a amizade duradoura entre os dois países, já que no próximo ano marcará o 75º aniversário das relações diplomáticas.
Em 1950, a Suíça foi um dos primeiros países ocidentais a reconhecer a República Popular da China. Desde 2010, a China tem sido o maior parceiro comercial da Suíça na Ásia e o terceiro maior a nível mundial, depois da UE e dos Estados Unidos.
Hofstetter acredita que o dragão é signo mais poderoso do zodíaco chinês, simbolizando força, prosperidade e boa sorte. “Fiquei feliz em ver a combinação deste simbolismo e da amizade Suíça-China através da minha arte iluminada”, disse ele.
O artista de luz espera que seu trabalho visual melhore ainda mais os laços interpessoais entre a Suíça e a China e encoraje os dois povos a se entenderem melhor.
“Luz é esperança. Sem luz, há escuridão. Sem entendimento mútuo, não há diálogo”, disse Hofstetter. “Essa é a mensagem que sempre quero transmitir”.
Foto tirada no dia 2 de fevereiro de 2024 mostra imagem de dragão projetado nas nuvens em Davos, na Suíça. Trabalho de projeção do artista de luz suíço, Gerry Hofstetter.
No silêncio fresco de uma noite gelada na cidade alpina suíça de Davos, uma figura solitária estava nos picos cobertos de neve, empunhando não pincéis ou pigmentos tradicionais, mas raios de luz que cortavam a escuridão como lâminas. (Foto por Mike Kessler/Xinhua)
Foto tirada no dia 2 de fevereiro de 2024 mostra imagem de dragão projetado nas nuvens em Davos, na Suíça. Trabalho de projeção do artista de luz suíço, Gerry Hofstetter.
No silêncio fresco de uma noite gelada na cidade alpina suíça de Davos, uma figura solitária estava nos picos cobertos de neve, empunhando não pincéis ou pigmentos tradicionais, mas raios de luz que cortavam a escuridão como lâminas. (Foto por Mike Kessler/Xinhua)
Artista de luz suíço, Gerry Hofstetter, fala em entrevista à Xinhua em seu estúdio em Zurique, Suíça, no dia 7 de fevereiro de 2024.
No silêncio fresco de uma noite gelada na cidade alpina suíça de Davos, uma figura solitária estava nos picos cobertos de neve, empunhando não pincéis ou pigmentos tradicionais, mas raios de luz que cortavam a escuridão como lâminas. (Xinhua/Chen Binjie)
Artista de luz suíço, Gerry Hofstetter, trabalha em seu estúdio em Zurique, Suíça, no dia 7 de fevereiro de 2024.
No silêncio fresco de uma noite gelada na cidade alpina suíça de Davos, uma figura solitária estava nos picos cobertos de neve, empunhando não pincéis ou pigmentos tradicionais, mas raios de luz que cortavam a escuridão como lâminas. (Xinhua/Chen Binjie)
