China e Uganda buscam desenvolvimento mútuo juntos, diz enviado-Xinhua

China e Uganda buscam desenvolvimento mútuo juntos, diz enviado

2024-03-31 10:34:26丨portuguese.xinhuanet.com

Zhang Lizhong (centro), embaixador chinês em Uganda, fala com a imprensa e grupos de reflexão em Campala, Uganda, no dia 28 de março de 2024. Conforme a China continua seguindo seu caminho para a modernização, ela está determinada a cooperar com outras nações para criar uma comunidade com futuro compartilhado, disse o enviado chinês na quinta-feira. (Xinhua/Nie Zuguo)

Campala, 29 mar (Xinhua) -- Conforme a China continua seguindo seu caminho para a modernização, ela está determinada a cooperar com outras nações para criar uma comunidade com futuro compartilhado, disse um enviado chinês na quinta-feira.

Ao longo das últimas seis décadas, a China tem apoiado o desenvolvimento de Uganda em várias áreas, incluindo o comércio, a saúde e a agricultura, disse Zhang Lizhong, embaixador chinês em Uganda, ao informar a imprensa e grupos de reflexão na Embaixada da China em Campala, capital de Uganda.

Zhang disse que no âmbito da Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR) e do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC, na sigla em inglês), a China e o Uganda trabalham em direção a uma cooperação mútua para alcançar o desenvolvimento comum.

No âmbito da ICR, a China financiou e construiu duas centrais hidroelétricas, a Central Hidroelétrica de Karuma e a Central Hidroelétrica de Isimba, que são fundamentais para atender às crescentes necessidades energéticas de Uganda e facilitar sua industrialização.

Além de apoiar o desenvolvimento de infraestruturas energéticas, a China ajudou o Uganda a melhorar sua conectividade com o mundo através do Aeroporto Internacional de Entebbe, que foi ampliado para atender o aumento do tráfego de passageiros e carga. Além disso, a China desempenhou um papel essencial na construção da via rápida Entebbe-Campala, reduzindo significativamente pela metade o tempo de viagem entre a capital Campala e Entebbe.

A construção destas mega infraestruturas de energia e transporte não só proporcionou oportunidades de emprego, mas também facilitou a transferência de competências e conhecimentos, segundo Zhang. Milhares de ugandeses conseguiram emprego e alguns estão em negócios privados depois de adquirirem competências através dos projetos.

O comércio bilateral continua crescendo a um ritmo acelerado. Zhang disse que os dois países viram um aumento no volume comercial durante sete anos consecutivos. Há dez anos, o volume do comércio bilateral era de cerca de 600 milhões de dólares americanos e, no final de 2023, cresceu para 1,3 bilhão de dólares, dos quais as exportações de Uganda para a China aumentaram em 19%, para 70 milhões de dólares, de acordo com os dados da embaixada.

“A China está empenhada em abrir mais seu mercado aos produtos de qualidade de Uganda”, disse Zhang. Ele mencionou que durante a Exposição Internacional de Importação da China em novembro passado, as empresas de Uganda assinaram acordos para fornecer 30 toneladas de café torrado e outros 29 contêineres de grãos de café in natura aos seus homólogos chineses.

A China continua desempenhando um papel de liderança no investimento de Uganda, principalmente nas áreas da agroindústria, indústria transformadora, petróleo, gás e parques industriais, entre outras. Os dados da embaixada mostram que em 2023, o investimento estrangeiro direto da China em Uganda atingiu 55,7 milhões de dólares. Só a China National Offshore Oil Corporation investiu mais de 3 bilhões de dólares nos projetos petrolíferos do país.

A China continua apoiando Uganda na prestação de cuidados de saúde. Em 2012, a China doou um hospital com 100 leitos para Uganda com o objetivo de reduzir a pressão exercida sobre o Hospital Nacional de Referência de Mulago, em Campala, e das unidades de saúde vizinhas. Zhang disse que a China planeja fornecer um fundo de mais de 5 milhões de dólares para renovar e expandir o hospital. De acordo com o Ministério da Saúde de Uganda, o governo planeja transformar o hospital em um centro nacional de trauma. Além disso, a China tem enviado equipes médicas para Uganda a fim de ajudar a melhorar seus serviços médicos desde 1983.

O embaixador disse que a China enviou no mês passado um novo lote de medicamentos contra malária no valor de 1 milhão de dólares a Uganda para apoiar ainda mais os esforços no combate à doença fatal. Esse apoio acontece em um momento em que os doadores internacionais estão reduzindo os fundos para o controle da malária em Uganda.

Durante a sessão interativa com os meios de comunicação social e grupos de reflexão, as empresas chinesas em Uganda, incluindo a Huawei, a China Communications Construction Company e a Power China, também destacaram seus esforços para acelerar o desenvolvimento do país.

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